"Jornal de Notícias", de 31 de Maio de 2009
A GNR apreendeu, este domingo, no mercado mensal de Azeitão, em Setúbal, 1 969 CD's de música e 863 DVD por suspeita de se tratar de material contrafeito.
Segundo informou o Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana, foram constituídos arguidos três feirantes.
A acção de fiscalização contou com a colaboração da Inspecção-Geral das Actividades Culturais.
Segundo fonte da GNR, o material apreendido será alvo de peritagem para se confirmar se é ou não contrafeito.
ARRÁBIDA
Notícias de Palmela, Azeitão e Sesimbra
Coligidas por
Helder Fráguas
domingo
Laurinda Alves (MEP) com convicção «cada vez maior» em eleição ao Parlamento Europeu
Jornal "Sol", de 2 de Junho de 2009
A cabeça de lista do Movimento Esperança Portugal (MEP) às europeias, Laurinda Alves, destacou hoje à agência Lusa a convicção «cada vez maior» na sua eleição ao Parlamento Europeu
A candidata europeia afirmou que a «campanha pela positiva» do partido tem tido repercussão no contacto directo com a população, quer através de acções de rua quer via Internet.
Rui Marques, líder do MEP, tem defendido que a eventual eleição de um eurodeputado do partido ao Parlamento Europeu, ao invés de um «oitavo ou nono» do PS, poderá representar uma «mudança», acreditando Laurinda Alves que a sua eleição, a suceder, «será uma conquista».
O MEP tem visitado e premiado durante a campanha europeia instituições de diversas áreas no sentido de «valorizar aquilo que de melhor se faz» em Portugal, afirmou Laurinda Alves no lançamento da campanha.
Durante as duas semanas de campanha, o MEP entregará um total de doze estrelas simbólicas para «valorizar aquilo que de melhor se faz» no país.
Hoje, o partido visitou a Artesanal Pesca, em Sesimbra, empresa «exemplo no sector», sustentou a cabeça de lista, criada em 1986 com o «objectivo de valorizar» os produtos captados na região.
A cabeça de lista do Movimento Esperança Portugal (MEP) às europeias, Laurinda Alves, destacou hoje à agência Lusa a convicção «cada vez maior» na sua eleição ao Parlamento Europeu
A candidata europeia afirmou que a «campanha pela positiva» do partido tem tido repercussão no contacto directo com a população, quer através de acções de rua quer via Internet.
Rui Marques, líder do MEP, tem defendido que a eventual eleição de um eurodeputado do partido ao Parlamento Europeu, ao invés de um «oitavo ou nono» do PS, poderá representar uma «mudança», acreditando Laurinda Alves que a sua eleição, a suceder, «será uma conquista».
O MEP tem visitado e premiado durante a campanha europeia instituições de diversas áreas no sentido de «valorizar aquilo que de melhor se faz» em Portugal, afirmou Laurinda Alves no lançamento da campanha.
Durante as duas semanas de campanha, o MEP entregará um total de doze estrelas simbólicas para «valorizar aquilo que de melhor se faz» no país.
Hoje, o partido visitou a Artesanal Pesca, em Sesimbra, empresa «exemplo no sector», sustentou a cabeça de lista, criada em 1986 com o «objectivo de valorizar» os produtos captados na região.
Bettencourt: «Prefiro Paulo Bento»
Jornal "Record", de 30 de Maio de 2009
José Eduardo Bettencourt deu ontem à noite, em Sesimbra, o pontapé de saída de um fim-de-semana repleto de contactos com os sócios do Sporting. Um dos motivos de interesse da noite relacionou-se com a eventual resposta de Bettencourt ao anúncio feito, pouco antes, pelo seu opositor na corrida à presidência.
No auditório de Alvalade, Paulo Pereira Cristóvão prometera o sueco Sven-Goran Eriksson para treinador, em caso de vitória. A resposta de Bettencourt foi direta:
"Não tenho qualquer comentário a fazer. É uma escolha como outra qualquer. No entanto, prefiro Paulo Bento", sublinhou o candidato. E, como que querendo desfazer qualquer troca de argumentos, recordou que "Paulo Bento não foi um trunfo eleitoral da minha parte, mas sim um pré-requisito para eu avançar. É um treinador que conheço perfeitamente e com quem é muito fácil trabalhar".
Ainda em resposta a uma indireta de Paulo Cristóvão, Bettencourt diz que os seus contactos com os sócios não são "para me pavonear, mas para conviver com os adeptos".
Alexandre Carvalho
José Eduardo Bettencourt deu ontem à noite, em Sesimbra, o pontapé de saída de um fim-de-semana repleto de contactos com os sócios do Sporting. Um dos motivos de interesse da noite relacionou-se com a eventual resposta de Bettencourt ao anúncio feito, pouco antes, pelo seu opositor na corrida à presidência.
No auditório de Alvalade, Paulo Pereira Cristóvão prometera o sueco Sven-Goran Eriksson para treinador, em caso de vitória. A resposta de Bettencourt foi direta:
"Não tenho qualquer comentário a fazer. É uma escolha como outra qualquer. No entanto, prefiro Paulo Bento", sublinhou o candidato. E, como que querendo desfazer qualquer troca de argumentos, recordou que "Paulo Bento não foi um trunfo eleitoral da minha parte, mas sim um pré-requisito para eu avançar. É um treinador que conheço perfeitamente e com quem é muito fácil trabalhar".
Ainda em resposta a uma indireta de Paulo Cristóvão, Bettencourt diz que os seus contactos com os sócios não são "para me pavonear, mas para conviver com os adeptos".
Alexandre Carvalho
Europeias: Críticas aos "partidos do meio" na campanha do BE, com bloquistas de regresso ao Sul
Jornal "Expresso", de 29 de Maio de 2009
Depois de centrar as críticas no PS, o BE começa agora a incluir ataques ao PSD, denunciando as "mentiras" dos "partidos do meio", numa altura em que a campanha está a meio e os bloquistas voltam ao Sul.
"O problema da verdade na política é que não se pode andar eternamente a repetir as mesmas mentiras e andar ao mesmo tempo a pedir que votem nessas mentiras. Não pode ser assim, isto tem que ter um ponto final", sublinhou Miguel Portas, quinta-feira à noite, durante um comício em Leiria.
Sem esquecer Vital Moreira e as suas "trapalhadas" em relação à proposta de criação de um imposto europeu, Miguel Portas acabou, assim, por estender os ataques aos "partidos do meio", questionando como podem os eleitores acreditar, por exemplo, na proposta do PS e do PSD de alargamento do programa Erasmus, "se foram esses mesmos partidos do meio que aceitaram reduzir em 50 por cento os montantes previstos para esses programas não faz dois anos na Europa".
"Como é possível", questionou o candidato do BE, que durante o dia já tinha deixado críticas aos elogios de Vítor Constâncio à proposta de Vital Moreira sobre um imposto europeu.
"Quero dizer claramente, e sem margem para dúvidas, que entendo que o presidente do Banco de Portugal melhor seria que guardasse para si as opiniões pessoais neste momento", afirmou durante a tarde, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à fábrica da SPAL em Valado de Frades, perto de Alcobaça.
Essa troca de elogios voltaria, aliás, à campanha do BE à noite, com o líder do BE, Francisco Louçã a comentar a "atrapalhação" do PS em lidar com o assunto, que levou mesmo os socialistas a terem de ir buscar o Governador do Banco de Portugal para entrar na campanha.
"Tão atrapalhado está o PS que tem que ir buscar um dos seus, Governador do Banco de Portugal, que clama a sua independência como Governador do Banco, para entrar na campanha eleitoral e ser a única pessoa do PS que vem dizer que concordava com a proposta de um imposto que Vital Moreira apresentou há dois dias atrás", afirmou Francisco Louçã, no comício de Leiria.
Em sintonia com as críticas que mais tarde Miguel Portas deixou aos "partidos do meio", Francisco Louçã deixou ainda uma nota sobre a proximidade entre PS e PSD, recordando um episódio com o ex-ministro Morais Sarmento.
Conforme contou, Morais Sarmento disse à hora de almoço que "afinal não vê diferença" entre os candidatos e as propostas do PS e do PSD, mas "à hora do lanche" desmentiu o que tinha dito à hora do almoço.
"Já percebemos como andam atrapalhados aqueles que são obrigados a desmentir-se a si próprios a todo o instante, atropelando-se a si próprios nas palavras que disseram sem nunca saber o que querem dizer", frisou Francisco Louçã, para depois concluir que "no essencial eles sentem que estão tão próximos".
As críticas aos "partidos do meio" deverão, entretanto, voltar hoje a surgir, em especial durante o comício que o BE irá realizar à noite em Faro.
Antes ainda, a comitiva do BE irá passar logo pela manhã pelo porto de pesca de Sesimbra, para um encontro com pescadores e uma visita a uma cooperativa de pescadores e produtores que transformam o pescado.
Durante a tarde, já no Algarve, Miguel Portas irá visitar de barco a Ria de Alvor, uma zona protegida que está ameaçada pela especulação imobiliária.
Depois de centrar as críticas no PS, o BE começa agora a incluir ataques ao PSD, denunciando as "mentiras" dos "partidos do meio", numa altura em que a campanha está a meio e os bloquistas voltam ao Sul.
"O problema da verdade na política é que não se pode andar eternamente a repetir as mesmas mentiras e andar ao mesmo tempo a pedir que votem nessas mentiras. Não pode ser assim, isto tem que ter um ponto final", sublinhou Miguel Portas, quinta-feira à noite, durante um comício em Leiria.
Sem esquecer Vital Moreira e as suas "trapalhadas" em relação à proposta de criação de um imposto europeu, Miguel Portas acabou, assim, por estender os ataques aos "partidos do meio", questionando como podem os eleitores acreditar, por exemplo, na proposta do PS e do PSD de alargamento do programa Erasmus, "se foram esses mesmos partidos do meio que aceitaram reduzir em 50 por cento os montantes previstos para esses programas não faz dois anos na Europa".
"Como é possível", questionou o candidato do BE, que durante o dia já tinha deixado críticas aos elogios de Vítor Constâncio à proposta de Vital Moreira sobre um imposto europeu.
"Quero dizer claramente, e sem margem para dúvidas, que entendo que o presidente do Banco de Portugal melhor seria que guardasse para si as opiniões pessoais neste momento", afirmou durante a tarde, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à fábrica da SPAL em Valado de Frades, perto de Alcobaça.
Essa troca de elogios voltaria, aliás, à campanha do BE à noite, com o líder do BE, Francisco Louçã a comentar a "atrapalhação" do PS em lidar com o assunto, que levou mesmo os socialistas a terem de ir buscar o Governador do Banco de Portugal para entrar na campanha.
"Tão atrapalhado está o PS que tem que ir buscar um dos seus, Governador do Banco de Portugal, que clama a sua independência como Governador do Banco, para entrar na campanha eleitoral e ser a única pessoa do PS que vem dizer que concordava com a proposta de um imposto que Vital Moreira apresentou há dois dias atrás", afirmou Francisco Louçã, no comício de Leiria.
Em sintonia com as críticas que mais tarde Miguel Portas deixou aos "partidos do meio", Francisco Louçã deixou ainda uma nota sobre a proximidade entre PS e PSD, recordando um episódio com o ex-ministro Morais Sarmento.
Conforme contou, Morais Sarmento disse à hora de almoço que "afinal não vê diferença" entre os candidatos e as propostas do PS e do PSD, mas "à hora do lanche" desmentiu o que tinha dito à hora do almoço.
"Já percebemos como andam atrapalhados aqueles que são obrigados a desmentir-se a si próprios a todo o instante, atropelando-se a si próprios nas palavras que disseram sem nunca saber o que querem dizer", frisou Francisco Louçã, para depois concluir que "no essencial eles sentem que estão tão próximos".
As críticas aos "partidos do meio" deverão, entretanto, voltar hoje a surgir, em especial durante o comício que o BE irá realizar à noite em Faro.
Antes ainda, a comitiva do BE irá passar logo pela manhã pelo porto de pesca de Sesimbra, para um encontro com pescadores e uma visita a uma cooperativa de pescadores e produtores que transformam o pescado.
Durante a tarde, já no Algarve, Miguel Portas irá visitar de barco a Ria de Alvor, uma zona protegida que está ameaçada pela especulação imobiliária.
BE critica passividade do Governo face a concorrência espanhola na pesca
Jornal "Público", de 29 de Maio de 2009
O cabeça-de-lista do BE às europeias, Miguel Portas, defendeu hoje a união dos armadores de pesca para fazer face às dificuldades no sector, deixando ainda críticas à passividade do Governo português em relação a concorrência das lotas espanholas."Os produtores, quando se encontram em dificuldades, a linha tem de ser sempre a união e não a concorrência. Desta forma falam, inclusivamente, com uma voz muito mais forte para o Governo", defendeu Miguel Portas, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à lota de Sesimbra e à cooperativa de armadores Artesanal-Pesca.Apontando esta cooperativa, que trata, congela e embala o pescado, como "uma situação única", Miguel Portas defendeu a multiplicação desse bom exemplo, porque "quando os produtores se juntam são capazes, não de concorrer entre si, mas de afirmarem a sua própria força, num mercado onde o intermediário é rei e senhor".Quanto às queixas que ouviu durante esta sua visita, Miguel Portas destacou a necessidade de garantir as compensações prometidas para os períodos de defeso, a questão da partilha das águas e o problema da modernização da frota.Por outro lado, acrescentou, há ainda problemas no que diz respeito à concorrência das lotas espanholas, que seguem regras de fiscalização muito menos apertadas do que as portuguesas, considerando que "não se justifica que o Governo português seja mais papista que o Papa".Porque, referiu, enquanto do outro lado da fronteira, que tem uma indústria pesqueira muitíssimo mais forte, "fecham os olhos", o Governo português quer ser "bom aluno" e aplica todas as regras que em Espanha não são aplicadas, "em prejuízo inevitavelmente do armador português".Contudo, acrescentou, tal não deve significar um fechar de olhos do Governo português."Acho que o governo português devia impor e discutir muito seriamente com o Governo espanhol, aliás, tanto quanto se sabe José Sócrates e Zapatero têm excelentes relações, podiam começar exactamente por discutir o preço mínimo nas lotas, o chamado preço da retirada", salientou.
O cabeça-de-lista do BE às europeias, Miguel Portas, defendeu hoje a união dos armadores de pesca para fazer face às dificuldades no sector, deixando ainda críticas à passividade do Governo português em relação a concorrência das lotas espanholas."Os produtores, quando se encontram em dificuldades, a linha tem de ser sempre a união e não a concorrência. Desta forma falam, inclusivamente, com uma voz muito mais forte para o Governo", defendeu Miguel Portas, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à lota de Sesimbra e à cooperativa de armadores Artesanal-Pesca.Apontando esta cooperativa, que trata, congela e embala o pescado, como "uma situação única", Miguel Portas defendeu a multiplicação desse bom exemplo, porque "quando os produtores se juntam são capazes, não de concorrer entre si, mas de afirmarem a sua própria força, num mercado onde o intermediário é rei e senhor".Quanto às queixas que ouviu durante esta sua visita, Miguel Portas destacou a necessidade de garantir as compensações prometidas para os períodos de defeso, a questão da partilha das águas e o problema da modernização da frota.Por outro lado, acrescentou, há ainda problemas no que diz respeito à concorrência das lotas espanholas, que seguem regras de fiscalização muito menos apertadas do que as portuguesas, considerando que "não se justifica que o Governo português seja mais papista que o Papa".Porque, referiu, enquanto do outro lado da fronteira, que tem uma indústria pesqueira muitíssimo mais forte, "fecham os olhos", o Governo português quer ser "bom aluno" e aplica todas as regras que em Espanha não são aplicadas, "em prejuízo inevitavelmente do armador português".Contudo, acrescentou, tal não deve significar um fechar de olhos do Governo português."Acho que o governo português devia impor e discutir muito seriamente com o Governo espanhol, aliás, tanto quanto se sabe José Sócrates e Zapatero têm excelentes relações, podiam começar exactamente por discutir o preço mínimo nas lotas, o chamado preço da retirada", salientou.
Contos do Céu
Jornal "Público", de 26 de Maio de 2009
Actores e manipuladores vivem e interpretam três contos que têm em comum o Céu.Uma nuvem, a Lua e o Sol são os protagonistas do espectáculo apresentado no dia 3 de Junho no Cine-Teatro João Mota, em Sesimbra. Segue depois para outros espaços, inserido no Sementes 2009.
A companhia espanhol Xirriquiteula conta a história de dois amigos que se encontram e brincam ao faz de conta. Uma nuvem gigante não sabe onde ir chover, a Lua quer ser provada pelos animais e o Sol vai dar uma festa e ausenta-se de iluminar e aquecer a Terra. Ingredientes perfeitos para um espectáculo de encantar.
Actores e manipuladores vivem e interpretam três contos que têm em comum o Céu.Uma nuvem, a Lua e o Sol são os protagonistas do espectáculo apresentado no dia 3 de Junho no Cine-Teatro João Mota, em Sesimbra. Segue depois para outros espaços, inserido no Sementes 2009.
A companhia espanhol Xirriquiteula conta a história de dois amigos que se encontram e brincam ao faz de conta. Uma nuvem gigante não sabe onde ir chover, a Lua quer ser provada pelos animais e o Sol vai dar uma festa e ausenta-se de iluminar e aquecer a Terra. Ingredientes perfeitos para um espectáculo de encantar.
Homicida de jovem detido na Holanda
”Jornal de Notícias”, de 19 de Maio de 2009
O alegado autor do tiro que matou João Paulo Almeida, de 22 anos, no passado mês de Agosto, em Sesimbra, foi detido, este domingo, em Haia, na Holanda.
O homicida, de 29 anos, estava em fuga desde a noite do crime. Após a emissão de mandados de detenção de âmbito europeu, a Polícia Judiciária (PJ), com o auxílio das autoridades holandesas, interceptou-o.
Os factos remontam à noite do dia 31 de Agosto de 2008. Segundo a PJ, no cerne do desentendimento entre a vítima e o agressor estarão negócios de tráfico de droga.
O crime ocorreu no interior da residência da vítima, em Almoinha,Sesimbra. João Paulo Almeida estaria com o irmão quando foi abordado pelo agressor, que estaria acompanhado por outro indivíduo, alegados interessados em comprar produto estupefaciente.
Após um desentendimento, o provável comprador da droga atingiu João Paulo Almeida com um tiro, fugindo depois num automóvel que estava na rua, sequestrando para o efeito o respectivo condutor.
A PJ encetou as investigações que levaram a uma identificação rápida do agressor, após ter sido elaborado um retrato robô com base nos testemunhos dos familiares da vítima.
Ao que foi possível apurar, é agora aguardada a extradição do alegado homicida para território nacional para se procederem às diligências judiciais. De salientar ainda que o homem conta já com antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes.
Susana Otão
O alegado autor do tiro que matou João Paulo Almeida, de 22 anos, no passado mês de Agosto, em Sesimbra, foi detido, este domingo, em Haia, na Holanda.
O homicida, de 29 anos, estava em fuga desde a noite do crime. Após a emissão de mandados de detenção de âmbito europeu, a Polícia Judiciária (PJ), com o auxílio das autoridades holandesas, interceptou-o.
Os factos remontam à noite do dia 31 de Agosto de 2008. Segundo a PJ, no cerne do desentendimento entre a vítima e o agressor estarão negócios de tráfico de droga.
O crime ocorreu no interior da residência da vítima, em Almoinha,Sesimbra. João Paulo Almeida estaria com o irmão quando foi abordado pelo agressor, que estaria acompanhado por outro indivíduo, alegados interessados em comprar produto estupefaciente.
Após um desentendimento, o provável comprador da droga atingiu João Paulo Almeida com um tiro, fugindo depois num automóvel que estava na rua, sequestrando para o efeito o respectivo condutor.
A PJ encetou as investigações que levaram a uma identificação rápida do agressor, após ter sido elaborado um retrato robô com base nos testemunhos dos familiares da vítima.
Ao que foi possível apurar, é agora aguardada a extradição do alegado homicida para território nacional para se procederem às diligências judiciais. De salientar ainda que o homem conta já com antecedentes criminais por tráfico de estupefacientes.
Susana Otão
A Ver Navios
Jornal "Público", de 10 de Maio de 2009
A companhia S.A.Marionetas remonta a Novembro de 1807 para relembrar a altura em que as tropas de Napoleão ameaçaram o rei às portas de Lisboa. No dia 24 de Maio no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
D. João VI reúne-se com os seus conselheiros para um decisão difícil: ou entra no bloqueio continental decretado por Napoleão contra os Ingleses ou parte numa viagem nunca feita por um monarca europeu (e aí conta com o apoio dos ingleses). A corte parte mesmo para o Brasil. "A Ver Navios" explica como foi e por que razão, através de 20 marionetas de fios.
A companhia S.A.Marionetas remonta a Novembro de 1807 para relembrar a altura em que as tropas de Napoleão ameaçaram o rei às portas de Lisboa. No dia 24 de Maio no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
D. João VI reúne-se com os seus conselheiros para um decisão difícil: ou entra no bloqueio continental decretado por Napoleão contra os Ingleses ou parte numa viagem nunca feita por um monarca europeu (e aí conta com o apoio dos ingleses). A corte parte mesmo para o Brasil. "A Ver Navios" explica como foi e por que razão, através de 20 marionetas de fios.
Sesimbra «está a mexer»
Jornal “Avante!”, de 5 de Maio de 2009
Sob o lema «Trabalhamos para ti – Sesimbra está a mexer!», a CDU apresentou, no dia 25 de Abril, durante um jantar-convívio no qual participaram cerca de 400 apoiantes da coligação, os seus cabeças de lista nas próximas eleições para as autarquias locais – Augusto Pólvora para a Câmara Municipal; Odete Graça para a Assembleia Municipal, enquanto que Francisco Jesus, Vítor Antunes e Ana Cruz são os primeiros candidatos às freguesias do Castelo, Quinta do Conde e Santiago.
No final do jantar, tomaram da palavra, para além dos candidatos, Conceição Morais, responsável pela CDU no concelho de Sesimbra, João Favinha, mandatário da coligação e, em representação dos partidos, Margarida Botelho, da Comissão Política do Comité Central do PCP, e Álvaro Saraiva, dirigente do PEV.
Na sua intervenção, bastante saudada pelos presentes, Augusto Pólvora começou por dizer que «é necessário unir os sesimbrenses» em torno do projecto da CDU, «o que significa chamá-los a participar e intervir de forma a sentirem que estão a dar algo de si para o bem da comunidade onde nasceram, vivem e trabalham». Prosseguindo, o candidato afirmou estar convencido de que «estamos em melhores condições que quaisquer outros, para que a expressão “Sesimbra para ti” não seja apenas uma frase de campanha».
Augusto Pólvora salientou ainda a actividade da Câmara nos últimos quatro anos. Frisando que «as nossas portas estiveram sempre abertas ao diálogo com todos», o actual presidente da autarquia realçou que «todos os vereadores das diversas forças políticas foram convidados a aceitar pelouros e responsabilidades».
Sobre a obra feita neste mandato, salientou: «Sesimbra está a mexer. E a mexer bem. E é preciso que continue a mexer.» Por isso, continuou, «confiamos que a maioria de cem votos de há quatro anos se vai ampliar substancialmente».
Sob o lema «Trabalhamos para ti – Sesimbra está a mexer!», a CDU apresentou, no dia 25 de Abril, durante um jantar-convívio no qual participaram cerca de 400 apoiantes da coligação, os seus cabeças de lista nas próximas eleições para as autarquias locais – Augusto Pólvora para a Câmara Municipal; Odete Graça para a Assembleia Municipal, enquanto que Francisco Jesus, Vítor Antunes e Ana Cruz são os primeiros candidatos às freguesias do Castelo, Quinta do Conde e Santiago.
No final do jantar, tomaram da palavra, para além dos candidatos, Conceição Morais, responsável pela CDU no concelho de Sesimbra, João Favinha, mandatário da coligação e, em representação dos partidos, Margarida Botelho, da Comissão Política do Comité Central do PCP, e Álvaro Saraiva, dirigente do PEV.
Na sua intervenção, bastante saudada pelos presentes, Augusto Pólvora começou por dizer que «é necessário unir os sesimbrenses» em torno do projecto da CDU, «o que significa chamá-los a participar e intervir de forma a sentirem que estão a dar algo de si para o bem da comunidade onde nasceram, vivem e trabalham». Prosseguindo, o candidato afirmou estar convencido de que «estamos em melhores condições que quaisquer outros, para que a expressão “Sesimbra para ti” não seja apenas uma frase de campanha».
Augusto Pólvora salientou ainda a actividade da Câmara nos últimos quatro anos. Frisando que «as nossas portas estiveram sempre abertas ao diálogo com todos», o actual presidente da autarquia realçou que «todos os vereadores das diversas forças políticas foram convidados a aceitar pelouros e responsabilidades».
Sobre a obra feita neste mandato, salientou: «Sesimbra está a mexer. E a mexer bem. E é preciso que continue a mexer.» Por isso, continuou, «confiamos que a maioria de cem votos de há quatro anos se vai ampliar substancialmente».
Setúbal, Palmela e Sesimbra criam gabinete para preservar Serra da Arrábida
Jornal “Setubalense”, de 29 de Abril de 2009
Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra assinaram, ontem, na Quinta de São Paulo, um protocolo para o funcionamento do Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida (GTFIA), que visa, entre outras acções, a prevenção de incêndios florestais.
Os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra rubricaram o protocolo para o funcionamento do GTFIA que reflecte o interesse comum dos três municípios na preservação da floresta, em particular a Serra da Arrábida. Apesar de só agora ter sido formalizado, o gabinete já está a funcionar desde Junho de 2008.
“O objectivo é trabalhar em rede e defender uma coisa que é comum aos três municípios, que é essencialmente o espaço da Arrábida”, exprimiu Maria das Dores Meira, durante a cerimónia de assinatura do protocolo.
Para a presidente da Câmara de Setúbal, o trabalho de parceria entre municípios “trás mais valias acrescidas”, nomeadamente no que respeita à rentabilização dos recursos no combate aos incêndios florestais.
No entanto, em termos financeiros, “as expectativas foram defraudadas”, manifesta a autarca. Para Dores Meira é “incompreensível” que o governo tenha atribuído a este gabinete intermunicipal “uma verba de funcionamento pouco superior à atribuída a um gabinete de uma única autarquia”.
De facto, a comparticipação governamental para um gabinete criado em determinado município é de dois mil euros, enquanto que, para um gabinete intermunicipal “há uma comparticipação de 80 por cento desse valor, multiplicado pelo número de municípios que aderem”, explica. O que, no caso do GTFIA soma um valor de 4800 euros, em vez de seis mil, “como seria normal”, indica a edil.
“Quer dizer que estamos a ser lesados em 1200 euros”, reiterou a presidente da autarquia sadina, alertando o poder local para “não se alhear às suas responsabilidades”.
Também a presidente da Câmara de Palmela revelou que o gabinete foi criado com o intuito de rentabilizar os recursos financeiros, mas “o tiro saiu pela culatra” dado que a criação do gabinete “penaliza os municípios que acabam por ter de suportar os custos de funcionamento do mesmo”, explicou Ana Teresa Vicente.
A autarca recordou que os gabinetes técnicos florestais surgiram “na sequência de um ano (2003) dramático em termos de fogos florestais no país”, sendo que, os municípios aderentes ao GTFIA “não se têm poupado esforços para que o gabinete funcione e que esteja ao serviço da população e da preservação do património”.
Em representação do município de Sesimbra, o vereador da Protecção Civil, Carlos Pereira de Oliveira, congratulou-se com a assinatura do protocolo que “simboliza o culminar de um trabalhão de vários anos”. “Auguro um futuro promissor, porque o gabinete foi sendo construído com boa vontade, cooperação e sabedoria por três municípios que querem defender a jóia da coroa: a Serra da Arrábida”, concluiu o responsável.
Ao gabinete compete, além do desenvolvimento de estudos, acções e medidas de prevenção, vigilância e combate a incêndios na Arrábida, a elaboração de um Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios Florestais que apoie as respectivas comissões municipais de defesa da floresta.
Para o desenvolvimento das actividades do GTFIA podem ainda ser assinados protocolos com outras entidades, nomeadamente para a execução de actividades de silvicultura preventiva, faixas de gestão de combustível, vigilância e primeira intervenção, rescaldo e sensibilização florestal.
Vera Gomes
Os municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra assinaram, ontem, na Quinta de São Paulo, um protocolo para o funcionamento do Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida (GTFIA), que visa, entre outras acções, a prevenção de incêndios florestais.
Os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra rubricaram o protocolo para o funcionamento do GTFIA que reflecte o interesse comum dos três municípios na preservação da floresta, em particular a Serra da Arrábida. Apesar de só agora ter sido formalizado, o gabinete já está a funcionar desde Junho de 2008.
“O objectivo é trabalhar em rede e defender uma coisa que é comum aos três municípios, que é essencialmente o espaço da Arrábida”, exprimiu Maria das Dores Meira, durante a cerimónia de assinatura do protocolo.
Para a presidente da Câmara de Setúbal, o trabalho de parceria entre municípios “trás mais valias acrescidas”, nomeadamente no que respeita à rentabilização dos recursos no combate aos incêndios florestais.
No entanto, em termos financeiros, “as expectativas foram defraudadas”, manifesta a autarca. Para Dores Meira é “incompreensível” que o governo tenha atribuído a este gabinete intermunicipal “uma verba de funcionamento pouco superior à atribuída a um gabinete de uma única autarquia”.
De facto, a comparticipação governamental para um gabinete criado em determinado município é de dois mil euros, enquanto que, para um gabinete intermunicipal “há uma comparticipação de 80 por cento desse valor, multiplicado pelo número de municípios que aderem”, explica. O que, no caso do GTFIA soma um valor de 4800 euros, em vez de seis mil, “como seria normal”, indica a edil.
“Quer dizer que estamos a ser lesados em 1200 euros”, reiterou a presidente da autarquia sadina, alertando o poder local para “não se alhear às suas responsabilidades”.
Também a presidente da Câmara de Palmela revelou que o gabinete foi criado com o intuito de rentabilizar os recursos financeiros, mas “o tiro saiu pela culatra” dado que a criação do gabinete “penaliza os municípios que acabam por ter de suportar os custos de funcionamento do mesmo”, explicou Ana Teresa Vicente.
A autarca recordou que os gabinetes técnicos florestais surgiram “na sequência de um ano (2003) dramático em termos de fogos florestais no país”, sendo que, os municípios aderentes ao GTFIA “não se têm poupado esforços para que o gabinete funcione e que esteja ao serviço da população e da preservação do património”.
Em representação do município de Sesimbra, o vereador da Protecção Civil, Carlos Pereira de Oliveira, congratulou-se com a assinatura do protocolo que “simboliza o culminar de um trabalhão de vários anos”. “Auguro um futuro promissor, porque o gabinete foi sendo construído com boa vontade, cooperação e sabedoria por três municípios que querem defender a jóia da coroa: a Serra da Arrábida”, concluiu o responsável.
Ao gabinete compete, além do desenvolvimento de estudos, acções e medidas de prevenção, vigilância e combate a incêndios na Arrábida, a elaboração de um Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios Florestais que apoie as respectivas comissões municipais de defesa da floresta.
Para o desenvolvimento das actividades do GTFIA podem ainda ser assinados protocolos com outras entidades, nomeadamente para a execução de actividades de silvicultura preventiva, faixas de gestão de combustível, vigilância e primeira intervenção, rescaldo e sensibilização florestal.
Vera Gomes
Gulbenkian vai criar orquestras com jovens desfavorecidos em seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa
Jornal “Público”, de 26 de Abril de 2009
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou ontem no Coliseu dos Recreios de Lisboa que vai apoiar a criação de orquestras de jovens desfavorecidos em seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no âmbito de um projecto de inclusão social que envolve várias entidades.
A ideia para o projecto Orquestra Geração, da Gulbenkian, foi inspirada no "El Sistema" - um projecto social venezuelano composto actualmente por cerca de 250 orquestras de jovens de vários níveis etários oriundos de meios sociais desfavorecidos.
Nos quatro anos do projecto da Gulbenkian foram criadas três orquestras deste género, duas na Amadora e uma em Via Longa. Actualmente participam 180 crianças dos cinco aos 14 anos nas três orquestras existentes, e o objectivo para o futuro é criar mais seis no Barreiro, Sesimbra, Oeiras, Loures, Sintra e mais uma na Amadora (no bairro do Zambujal).
"Decidimos fazer uma intervenção numa comunidade urbana com problemas de insucesso escolar e desemprego", explicou Luísa Valle, responsável da Fundação Gulbenkian na área social.
"O insucesso ao longo das gerações não tem que ser uma fatalidade para os mais jovens. É possível, com projectos como este, criar janelas de oportunidades", sustentou.
O projecto para apoiar crianças e jovens de bairros problemáticos através do ensino de música envolve as autarquias, a Escola de Música do Conservatório Nacional, e conta ainda com o apoio mecenático da Fundação EDP.
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou ontem no Coliseu dos Recreios de Lisboa que vai apoiar a criação de orquestras de jovens desfavorecidos em seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no âmbito de um projecto de inclusão social que envolve várias entidades.
A ideia para o projecto Orquestra Geração, da Gulbenkian, foi inspirada no "El Sistema" - um projecto social venezuelano composto actualmente por cerca de 250 orquestras de jovens de vários níveis etários oriundos de meios sociais desfavorecidos.
Nos quatro anos do projecto da Gulbenkian foram criadas três orquestras deste género, duas na Amadora e uma em Via Longa. Actualmente participam 180 crianças dos cinco aos 14 anos nas três orquestras existentes, e o objectivo para o futuro é criar mais seis no Barreiro, Sesimbra, Oeiras, Loures, Sintra e mais uma na Amadora (no bairro do Zambujal).
"Decidimos fazer uma intervenção numa comunidade urbana com problemas de insucesso escolar e desemprego", explicou Luísa Valle, responsável da Fundação Gulbenkian na área social.
"O insucesso ao longo das gerações não tem que ser uma fatalidade para os mais jovens. É possível, com projectos como este, criar janelas de oportunidades", sustentou.
O projecto para apoiar crianças e jovens de bairros problemáticos através do ensino de música envolve as autarquias, a Escola de Música do Conservatório Nacional, e conta ainda com o apoio mecenático da Fundação EDP.
Câmara de Sesimbra anseia por uma passagem pedonal superior entre a Quinta do Conde e a estação de Coina
"Jornal de Sesimbra”, de 2 de Março de 2009
No âmbito do Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar de Lisboa e Vale do Tejo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional celebrou um protocolo com a autarquia de Sesimbra em que se exige a introdução de medidas mitigadoras da qualidade do Ar no concelho. Uma decisão que resulta de um estudo, elaborado pela CCDR - LVT, que aponta indicadores de má qualidade do ar, nomeadamente, na freguesia da Quinta do Conde. A autarquia de Sesimbra já tinha contemplado, no último orçamento, uma verba destinada à implementação de medidas para potenciar a qualidade do ar de todo o concelho mas “não tínhamos feito tudo, ainda, porque do nosso ponto de vista a qualidade do ar, no conjunto do concelho e mesmo na freguesia da Quinta do Conde, não justificaria a introdução imediata desse tipo de medidas”. O Presidente da Câmara Municipal enaltece que “algumas das medidas que estamos a propor agora já são feitas no concelho há vários anos. As lavagens de ruas, como é sabido, já são feitas na vila de Sesimbra e na Quinta do Conde”. Relativamente a outras medidas, como seja o desenvolvimento de um estudo e futura concretização da solução que daí resultar, relativamente à melhoria da acessibilidade à estação de Coina, Augusto Pólvora reporta para o facto “curioso” de a Câmara ter apresentado uma candidatura ao QREN, à própria CCDR, no sentido de obter financiamento para esse estudo, e essa candidatura não foi aprovada. “Se tivesse sido aprovada, provavelmente, já estaria em concretização ainda no ano de 2008”. Ainda assim a edilidade, descontente com a recusa da Comissão, “insistiu e ainda estamos em litigação, a aguardar uma resposta final, mas mantemos a intenção de fazer esse estudo e de mais tarde desenvolver uma solução”. Solução essa que passará, na perspectiva do Edil sesimbrense, pela criação de uma passagem superior pedonal entre a Quinta do Conde e a estação de Coina, associada a uma rede de autocarros eléctricos, ou a gás, amigos do ambiente, que façam o circuito urbano da Quinta do Conde e permitam que os residentes acedam à estação de Coina sem tirar os seus carros de casa, isso será um enorme contributo para a melhoria da qualidade do ar dentro da freguesia”. Esta será uma das medidas a aplicar no concelho de Sesimbra para a melhoria da qualidade do ar mas outras estão inscritas nas directrizes da CCDR – LVT, e que a autarquia de Sesimbra já tem programadas para os próximos quatro anos, considerando que os custos são significativos e não há qualquer financiamento. Vão ser instalados redutores de partículas nos carros de recolha do lixo, vão ser intensificadas as lavagens de artérias que constituam eixos principais de tráfego automóvel, será feito um estudo de implementação de ciclo vias e a melhoria de pavimentos e arruamentos. O Presidente da autarquia recorda que “a introdução de um circuito ciclável na Quinta do Conde será possível concretizar em 2009. Já temos um projecto feito e contamos pô-lo em prática e concretiza-lo durante este ano. O facto de não ter havido até agora outras iniciativas, mais de fundo, tem que ver com a consideração que tínhamos, e mantemos, de que Sesimbra, felizmente, é um concelho com uma excelente qualidade do ar. A razão da Quinta do Conde ter essa avaliação, aparentemente, negativa resulta da localização dos equipamentos medidores e estas medidas que vamos agora introduzir já estavam na nossa programação”. Augusto Pólvora refere-se à localização dos equipamentos que fazem a medição da qualidade do ar para justificar que o concelho surja na lista dos que, na área metropolitana de Lisboa, apresentam avaliação negativa. É que esse equipamento foi colocado, não junto ao aglomerado urbano, contrariamente ao que seria previsto, mas sim “num terreno anexo à auto-estrada”.
A celebração deste protocolo, decorrente do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo, constitui uma obrigação nacional perante a Comissão Europeia, devido às ultrapassagens dos limites de poluentes perigosos para a saúde pública nas áreas metropolitanas. À semelhança de Sesimbra também Almada, Barreiro, Seixal e Moita foram chamados a “prestar contas” e a assinar documentos com a mesma finalidade.
No âmbito do Programa de Execução do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar de Lisboa e Vale do Tejo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional celebrou um protocolo com a autarquia de Sesimbra em que se exige a introdução de medidas mitigadoras da qualidade do Ar no concelho. Uma decisão que resulta de um estudo, elaborado pela CCDR - LVT, que aponta indicadores de má qualidade do ar, nomeadamente, na freguesia da Quinta do Conde. A autarquia de Sesimbra já tinha contemplado, no último orçamento, uma verba destinada à implementação de medidas para potenciar a qualidade do ar de todo o concelho mas “não tínhamos feito tudo, ainda, porque do nosso ponto de vista a qualidade do ar, no conjunto do concelho e mesmo na freguesia da Quinta do Conde, não justificaria a introdução imediata desse tipo de medidas”. O Presidente da Câmara Municipal enaltece que “algumas das medidas que estamos a propor agora já são feitas no concelho há vários anos. As lavagens de ruas, como é sabido, já são feitas na vila de Sesimbra e na Quinta do Conde”. Relativamente a outras medidas, como seja o desenvolvimento de um estudo e futura concretização da solução que daí resultar, relativamente à melhoria da acessibilidade à estação de Coina, Augusto Pólvora reporta para o facto “curioso” de a Câmara ter apresentado uma candidatura ao QREN, à própria CCDR, no sentido de obter financiamento para esse estudo, e essa candidatura não foi aprovada. “Se tivesse sido aprovada, provavelmente, já estaria em concretização ainda no ano de 2008”. Ainda assim a edilidade, descontente com a recusa da Comissão, “insistiu e ainda estamos em litigação, a aguardar uma resposta final, mas mantemos a intenção de fazer esse estudo e de mais tarde desenvolver uma solução”. Solução essa que passará, na perspectiva do Edil sesimbrense, pela criação de uma passagem superior pedonal entre a Quinta do Conde e a estação de Coina, associada a uma rede de autocarros eléctricos, ou a gás, amigos do ambiente, que façam o circuito urbano da Quinta do Conde e permitam que os residentes acedam à estação de Coina sem tirar os seus carros de casa, isso será um enorme contributo para a melhoria da qualidade do ar dentro da freguesia”. Esta será uma das medidas a aplicar no concelho de Sesimbra para a melhoria da qualidade do ar mas outras estão inscritas nas directrizes da CCDR – LVT, e que a autarquia de Sesimbra já tem programadas para os próximos quatro anos, considerando que os custos são significativos e não há qualquer financiamento. Vão ser instalados redutores de partículas nos carros de recolha do lixo, vão ser intensificadas as lavagens de artérias que constituam eixos principais de tráfego automóvel, será feito um estudo de implementação de ciclo vias e a melhoria de pavimentos e arruamentos. O Presidente da autarquia recorda que “a introdução de um circuito ciclável na Quinta do Conde será possível concretizar em 2009. Já temos um projecto feito e contamos pô-lo em prática e concretiza-lo durante este ano. O facto de não ter havido até agora outras iniciativas, mais de fundo, tem que ver com a consideração que tínhamos, e mantemos, de que Sesimbra, felizmente, é um concelho com uma excelente qualidade do ar. A razão da Quinta do Conde ter essa avaliação, aparentemente, negativa resulta da localização dos equipamentos medidores e estas medidas que vamos agora introduzir já estavam na nossa programação”. Augusto Pólvora refere-se à localização dos equipamentos que fazem a medição da qualidade do ar para justificar que o concelho surja na lista dos que, na área metropolitana de Lisboa, apresentam avaliação negativa. É que esse equipamento foi colocado, não junto ao aglomerado urbano, contrariamente ao que seria previsto, mas sim “num terreno anexo à auto-estrada”.
A celebração deste protocolo, decorrente do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo, constitui uma obrigação nacional perante a Comissão Europeia, devido às ultrapassagens dos limites de poluentes perigosos para a saúde pública nas áreas metropolitanas. À semelhança de Sesimbra também Almada, Barreiro, Seixal e Moita foram chamados a “prestar contas” e a assinar documentos com a mesma finalidade.
Guardas Nocturnos para a freguesia do Castelo
“Jornal de Sesimbra”, de 2 de Março de 2009
Dias nove, 10 e 11 de Março as populações das zonas abrangidas pela primeira fase do projecto de implementação de guardas-nocturnos na freguesia do Castelo vão começar a ser contactadas para saber se “estão interessadas ou não” em suportar financeiramente este serviço que custar entre cinco e 25 euros. Os dois candidatos ao cargo, José Bragança Medeiros e Carlos Bragança Martins, já exercem esta profissão há quase 20 anos e têm andado ao serviço um pouco por todo o país. Viram agora, com o concurso da Câmara Municipal de Sesimbra, a melhor oportunidade de se fixarem perto de casa, já que têm residência familiar no Seixal. Quem vai “decidir” se os dois irmãos ficam por Sesimbra são os habitantes e os comerciantes de Santana, Carrasqueira, Cotovia, Sampaio, Maçã e Pedreiras que participarão na prospecção de viabilidade do serviço. Essa prospecção vai ser feita, directa e pessoalmente por José Medeiros, nos dias 9, 10 e 11 de Março, altura em que a população residente é convidada a pronunciar-se sobre a viabilidade, ou não, da existência de guardas-nocturnos já que é essa mesma população que assegurará os honorários mensais dos dois homens. A profissão é liberal e considerada como um complemento à actuação das forças de segurança. José Medeiros esclarece que “o guarda-nocturno não se sobrepõe a alguém, muito menos à autoridade implementada no concelho, neste caso a GNR, e é com eles que vamos trabalhar em estreita parceria. Administrativamente teremos, sempre, que prestar contas à autarquia, que tem sido incansável no apoio ao nosso trabalho no terreno, e em termos policiais teremos, sempre, que responder perante o comandante do posto”. Quanto ao trabalho que um guarda-nocturno pode desempenhar “vai um pouco além” da simples segurança. Uma deslocação à farmácia pode ser assumida pelos vigilantes sem qualquer custo acrescido. José Medeiros salienta que nos casos “de pessoas com alguma dificuldade de locomoção, ou pessoas idosas, elas podem requerer esse tipo de serviços e nós fazemos prontamente, sem cobrar mais por isso”. Uma vertente elogiada por Carlos Filipe Oliveira que acredita “possa ser uma mais valia para a vida dos munícipes e para a segurança no concelho”. O vereador da Protecção Civil, na autarquia de Sesimbra, está confiante na resposta positiva dos munícipes “que devem ponderar bem as vantagens deste tipo de serviço que visa zelar pela nossa segurança. Eles têm vontade de nos ajudar e nós também devemos de os ajudar a eles”, reforçou o vereador admitindo que “já pagamos muitos impostos, eu sei, e sei também que deveria ser o Estado a assumir as questões da segurança, mas uma vez que já comprovámos que isso não está a acontecer, acho que depende de nós dar um contributo para a restituição da segurança a que temos direito”.Os preços do serviço são estipulados pelos guardas, sendo que a autarquia se distancia desse processo, e podem variar entre os 5 euros para apartamentos e os 25 para o comércio. José Medeiros exemplifica que os preços variam mediante o bem que se vigia, “no caso dos apartamentos o preço ronda os cinco euros, para casas térreas/vivendas esse valor sobe para perto de 10 euros e duplica se o imóvel a segurar for um estabelecimento”. Valores que podem ser renegociados, dependendo da vontade de quem adere ao licenciamento. Os contribuintes e respectivos bens ficarão sinalizados e serão alvo de uma vigilância regular entre as 24h00 e as 06h00. Todas as informações sobre o trabalho dos guardas-nocturnos que se candidataram a exercer em Sesimbra, bem como o seu curriculum e especificidades da profissão, estão acessíveis no blogue http://gns-sesimbra.blogspot.com. Pode também obter esclarecimentos junto do serviço municipal de Protecção Civil, com gabinete no quartel dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, ou através dos números 21 228 05 21 / 93 740 59 10 / 96 901 38 81
José Medeiros
Dias nove, 10 e 11 de Março as populações das zonas abrangidas pela primeira fase do projecto de implementação de guardas-nocturnos na freguesia do Castelo vão começar a ser contactadas para saber se “estão interessadas ou não” em suportar financeiramente este serviço que custar entre cinco e 25 euros. Os dois candidatos ao cargo, José Bragança Medeiros e Carlos Bragança Martins, já exercem esta profissão há quase 20 anos e têm andado ao serviço um pouco por todo o país. Viram agora, com o concurso da Câmara Municipal de Sesimbra, a melhor oportunidade de se fixarem perto de casa, já que têm residência familiar no Seixal. Quem vai “decidir” se os dois irmãos ficam por Sesimbra são os habitantes e os comerciantes de Santana, Carrasqueira, Cotovia, Sampaio, Maçã e Pedreiras que participarão na prospecção de viabilidade do serviço. Essa prospecção vai ser feita, directa e pessoalmente por José Medeiros, nos dias 9, 10 e 11 de Março, altura em que a população residente é convidada a pronunciar-se sobre a viabilidade, ou não, da existência de guardas-nocturnos já que é essa mesma população que assegurará os honorários mensais dos dois homens. A profissão é liberal e considerada como um complemento à actuação das forças de segurança. José Medeiros esclarece que “o guarda-nocturno não se sobrepõe a alguém, muito menos à autoridade implementada no concelho, neste caso a GNR, e é com eles que vamos trabalhar em estreita parceria. Administrativamente teremos, sempre, que prestar contas à autarquia, que tem sido incansável no apoio ao nosso trabalho no terreno, e em termos policiais teremos, sempre, que responder perante o comandante do posto”. Quanto ao trabalho que um guarda-nocturno pode desempenhar “vai um pouco além” da simples segurança. Uma deslocação à farmácia pode ser assumida pelos vigilantes sem qualquer custo acrescido. José Medeiros salienta que nos casos “de pessoas com alguma dificuldade de locomoção, ou pessoas idosas, elas podem requerer esse tipo de serviços e nós fazemos prontamente, sem cobrar mais por isso”. Uma vertente elogiada por Carlos Filipe Oliveira que acredita “possa ser uma mais valia para a vida dos munícipes e para a segurança no concelho”. O vereador da Protecção Civil, na autarquia de Sesimbra, está confiante na resposta positiva dos munícipes “que devem ponderar bem as vantagens deste tipo de serviço que visa zelar pela nossa segurança. Eles têm vontade de nos ajudar e nós também devemos de os ajudar a eles”, reforçou o vereador admitindo que “já pagamos muitos impostos, eu sei, e sei também que deveria ser o Estado a assumir as questões da segurança, mas uma vez que já comprovámos que isso não está a acontecer, acho que depende de nós dar um contributo para a restituição da segurança a que temos direito”.Os preços do serviço são estipulados pelos guardas, sendo que a autarquia se distancia desse processo, e podem variar entre os 5 euros para apartamentos e os 25 para o comércio. José Medeiros exemplifica que os preços variam mediante o bem que se vigia, “no caso dos apartamentos o preço ronda os cinco euros, para casas térreas/vivendas esse valor sobe para perto de 10 euros e duplica se o imóvel a segurar for um estabelecimento”. Valores que podem ser renegociados, dependendo da vontade de quem adere ao licenciamento. Os contribuintes e respectivos bens ficarão sinalizados e serão alvo de uma vigilância regular entre as 24h00 e as 06h00. Todas as informações sobre o trabalho dos guardas-nocturnos que se candidataram a exercer em Sesimbra, bem como o seu curriculum e especificidades da profissão, estão acessíveis no blogue http://gns-sesimbra.blogspot.com. Pode também obter esclarecimentos junto do serviço municipal de Protecção Civil, com gabinete no quartel dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, ou através dos números 21 228 05 21 / 93 740 59 10 / 96 901 38 81
José Medeiros
PCP contra portagens nas novas vias da Margem Sul do Tejo
Jornal “Sol”, de 4 de Março de 2009
A concelhia de Almada do PCP rejeitou hoje a introdução de quaisquer portagens na nova Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS), considerando que essa medida irá prejudicar toda a população da Margem Sul
«Esta nova portagem que o Governo anuncia é mais uma medida que vem agravar as já difíceis condições de vida da população da Margem Sul» que «já é penalizada com a portagem na Ponte 25 de Abril e com os custos do transporte público que é dos mais caros da Área Metropolitana de Lisboa», defende o PCP, em comunicado.
O troço CRIPS/IC-32, assim como, o nó do Funchalinho do IC-20(Almada) e o nó de Coina(Sesimbra), incluindo a ligação à Trafaria(Almada) e a construção da estrada regional 377-2 entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha (Almada) são novas vias que integram a Concessão Baixo Tejo, anunciada no final de Janeiro.
Esta concessão tem como objectivos a concepção, construção, financiamento, exploração e conservação dos referidos troços.
A CRIPS/IC-32 irá ligar a Trafaria, Montijo e Alcochete e constitui «uma reivindicação antiga das populações, do PCP e das autarquias da região», referem os comunistas, recordando que o projecto já constava do Plano Inter-Concelhio de Ordenamento da Circulação mandado elaborar pelos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra em 1983.
A concelhia de Almada do PCP diz que o projecto representa «na verdade uma subconcessão» da Rede Rodoviária Nacional, já que, quer as novas construções quer a conservação das vias actuais, passam agora da responsabilidade da Estradas de Portugal para a alçada de empresas privadas.
Quanto ao modelo de exploração, financiamento e manutenção das novas vias o PCP de Almada diz que este «compromete o futuro do serviço público» e que «penaliza» as populações da Margem Sul do Tejo com mais uma portagem (fonte de rendimento para a exploração privada destas estradas).
Os comunistas eleitos na Assembleia da república e nos órgãos autárquicos de Almada, «sempre» afirmaram «reiteradamente a exigência da concretização desta via» que actualmente «apenas» existe entre a Ponte Vasco da Gama e o nó de Coina e sem «qualquer cobrança de portagem».
No entanto, também é destacado o facto desta medida «não ter correspondência equivalente» à Margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa uma vez que «não existe, e muito justamente, qualquer» portagem na Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL/IC-17).
O PCP sustenta que esta decisão do Governo(introdução de portagens nos novos troços CRIPS/IC-32) «dá prosseguimento à discriminação negativa que ao longo dos anos os sucessivos governos têm assumido contra as populações da Margem Sul do Tejo».
A concelhia de Almada do PCP rejeitou hoje a introdução de quaisquer portagens na nova Circular Regional Interna da Península de Setúbal (CRIPS), considerando que essa medida irá prejudicar toda a população da Margem Sul
«Esta nova portagem que o Governo anuncia é mais uma medida que vem agravar as já difíceis condições de vida da população da Margem Sul» que «já é penalizada com a portagem na Ponte 25 de Abril e com os custos do transporte público que é dos mais caros da Área Metropolitana de Lisboa», defende o PCP, em comunicado.
O troço CRIPS/IC-32, assim como, o nó do Funchalinho do IC-20(Almada) e o nó de Coina(Sesimbra), incluindo a ligação à Trafaria(Almada) e a construção da estrada regional 377-2 entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha (Almada) são novas vias que integram a Concessão Baixo Tejo, anunciada no final de Janeiro.
Esta concessão tem como objectivos a concepção, construção, financiamento, exploração e conservação dos referidos troços.
A CRIPS/IC-32 irá ligar a Trafaria, Montijo e Alcochete e constitui «uma reivindicação antiga das populações, do PCP e das autarquias da região», referem os comunistas, recordando que o projecto já constava do Plano Inter-Concelhio de Ordenamento da Circulação mandado elaborar pelos municípios de Almada, Seixal e Sesimbra em 1983.
A concelhia de Almada do PCP diz que o projecto representa «na verdade uma subconcessão» da Rede Rodoviária Nacional, já que, quer as novas construções quer a conservação das vias actuais, passam agora da responsabilidade da Estradas de Portugal para a alçada de empresas privadas.
Quanto ao modelo de exploração, financiamento e manutenção das novas vias o PCP de Almada diz que este «compromete o futuro do serviço público» e que «penaliza» as populações da Margem Sul do Tejo com mais uma portagem (fonte de rendimento para a exploração privada destas estradas).
Os comunistas eleitos na Assembleia da república e nos órgãos autárquicos de Almada, «sempre» afirmaram «reiteradamente a exigência da concretização desta via» que actualmente «apenas» existe entre a Ponte Vasco da Gama e o nó de Coina e sem «qualquer cobrança de portagem».
No entanto, também é destacado o facto desta medida «não ter correspondência equivalente» à Margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa uma vez que «não existe, e muito justamente, qualquer» portagem na Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL/IC-17).
O PCP sustenta que esta decisão do Governo(introdução de portagens nos novos troços CRIPS/IC-32) «dá prosseguimento à discriminação negativa que ao longo dos anos os sucessivos governos têm assumido contra as populações da Margem Sul do Tejo».
sábado
Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
Jornal “Público”, de 3 de Março de 2009
Rodrigo Leão está a preparar novo álbum. Os escaparates aguardam a edição para Junho. Mas há um atalho para os fãs menos pacientes: a digressão que passa por Sesimbra, dia 14 de Março, deixa antever algumas novidades.
As páginas mais recentes da sua carreira dão conta da inclusão de um tema seu, "Comédia de Deus", na banda sonora do próximo filme do oscarizado realizador espanhol Fernando Trueba.
Rodrigo Leão tem, aliás, o dom de saber construir bandas sonoras para filmes, imaginários ou não. Não é por acaso que o grupo que o acompanha se chama Cinema Ensemble. "Cinema" é também o nome de um dos capítulos da sua aplaudida discografia.
Os palcos abrem-se invariavelmente a Rodrigo Leão. A memória dos Madredeus e Sétima Legião permanece, mas o principal estimulante está na forma como tem apurado o trabalho a solo, desde a estreia com "Ave Mundi Luminar". A sua música viaja delicadamente por géneros e ritmos, que se misturam com o respeito pelo silêncio e com o encontro sem complexos entre o clássico e o electrónico. Paixão e intemporalidade são palavras que ocorrem quando se ouve o disco ou se presencia um concerto de Leão. Outra palavra possível: genialidade.
Rodrigo Leão está a preparar novo álbum. Os escaparates aguardam a edição para Junho. Mas há um atalho para os fãs menos pacientes: a digressão que passa por Sesimbra, dia 14 de Março, deixa antever algumas novidades.
As páginas mais recentes da sua carreira dão conta da inclusão de um tema seu, "Comédia de Deus", na banda sonora do próximo filme do oscarizado realizador espanhol Fernando Trueba.
Rodrigo Leão tem, aliás, o dom de saber construir bandas sonoras para filmes, imaginários ou não. Não é por acaso que o grupo que o acompanha se chama Cinema Ensemble. "Cinema" é também o nome de um dos capítulos da sua aplaudida discografia.
Os palcos abrem-se invariavelmente a Rodrigo Leão. A memória dos Madredeus e Sétima Legião permanece, mas o principal estimulante está na forma como tem apurado o trabalho a solo, desde a estreia com "Ave Mundi Luminar". A sua música viaja delicadamente por géneros e ritmos, que se misturam com o respeito pelo silêncio e com o encontro sem complexos entre o clássico e o electrónico. Paixão e intemporalidade são palavras que ocorrem quando se ouve o disco ou se presencia um concerto de Leão. Outra palavra possível: genialidade.
terça-feira
Autarquia quer criar “área turística de qualidade”
Jornal "O Setubalense", de 7 de Novembro de 2008
A Ribeira do Marchante, em S. Lourenço, Azeitão, vai estar sujeita a um Plano de Pormenor que deve estar concluído em 17 meses. A elaboração do plano foi decidida anteontem em sessão de câmara e tem como objectivo principal desenvolver um empreendimento turístico naquela área, sem descurar as preocupações a nível ambiental.
O território onde se pretende aplicar o Plano de Pormenor, com 98,8 hectares de área, situa-se na fronteira com o concelho de Sesimbra, adjacente ao rio de Coina, também conhecido por Vala Real.
A proposta refere que a área de intervenção do Plano de Pormenor da Ribeira do Marchante apresenta algumas “restrições de utilidade pública” e “servidões administrativas”. Neste caso estão a Reserva Ecológica Nacional; a Reserva Agrícola Nacional; o domínio hídrico, associado às linhas de água; a linha eléctrica de média tensão; e a Rede Ecológica Metropolitana.
Na proposta votada anteontem, traça-se como finalidade principal a “estruturação de uma área turística de qualidade, assente num conceito inovador de oferta hoteleira e num modelo de ocupação do território com preocupações de natureza ambiental”.
O documento sustenta ainda que, no âmbito do Plano de Pormenor da Ribeira do Marchante se aspira “assegurar o aproveitamento racional dos recursos naturais, o respeito pela estrutura paisagística e a valorização das potencialidades do espaço rural”. Além da aplicação do “conceito de turismo sustentável” e a criação, a nível local, de “emprego qualificado na área hoteleira e serviços turísticos complementares”.
A Ribeira do Marchante, em S. Lourenço, Azeitão, vai estar sujeita a um Plano de Pormenor que deve estar concluído em 17 meses. A elaboração do plano foi decidida anteontem em sessão de câmara e tem como objectivo principal desenvolver um empreendimento turístico naquela área, sem descurar as preocupações a nível ambiental.
O território onde se pretende aplicar o Plano de Pormenor, com 98,8 hectares de área, situa-se na fronteira com o concelho de Sesimbra, adjacente ao rio de Coina, também conhecido por Vala Real.
A proposta refere que a área de intervenção do Plano de Pormenor da Ribeira do Marchante apresenta algumas “restrições de utilidade pública” e “servidões administrativas”. Neste caso estão a Reserva Ecológica Nacional; a Reserva Agrícola Nacional; o domínio hídrico, associado às linhas de água; a linha eléctrica de média tensão; e a Rede Ecológica Metropolitana.
Na proposta votada anteontem, traça-se como finalidade principal a “estruturação de uma área turística de qualidade, assente num conceito inovador de oferta hoteleira e num modelo de ocupação do território com preocupações de natureza ambiental”.
O documento sustenta ainda que, no âmbito do Plano de Pormenor da Ribeira do Marchante se aspira “assegurar o aproveitamento racional dos recursos naturais, o respeito pela estrutura paisagística e a valorização das potencialidades do espaço rural”. Além da aplicação do “conceito de turismo sustentável” e a criação, a nível local, de “emprego qualificado na área hoteleira e serviços turísticos complementares”.
Doze pessoas constituídas arguidas durante operação de fiscalização da GNR em Azeitão
Jornal "Público", de 3 de Novembro de 2008
Doze pessoas foram constituídas arguidas ontem durante uma operação de fiscalização da GNR de Setúbal ao mercado mensal de Azeitão, por venda de produtos contrafeitos, pirataria fonográfica e comercialização de aves não autorizadas.
Fonte do Comando Geral da GNR adiantou que foram apreendidas um total de 15 aves, 24 tartarugas da Florida, 937 peças de calçado/vestuário contrafeito, 2031 CD e 1624 DVD, com um valor comercial total de mais de 84 mil euros.
A operação desenrolou-se entre as 11h00 e as 12h30 naquele mercado e foi realizada pelo destacamento territorial de Setúbal da GNR, em colaboração com a brigada fiscal da mesma cidade.
"Dos 22 feirantes identificados, 12 foram constituídos arguidos", acrescentou a mesma fonte.
Participaram ainda na fiscalização a Inspecção Geral das Actividades Culturais, técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e um veterinário da Autoridade Florestal Nacional.
No mercado mensal de Azeitão, as autoridades encontraram, por exemplo, papagaios cinzentos, perdizes moruna, perdizes vermelhas e rolas turcas, espécies cuja comercialização não está autorizada.
Segundo fonte do Comando Geral da GNR, a operação decorreu "sem incidentes".
Doze pessoas foram constituídas arguidas ontem durante uma operação de fiscalização da GNR de Setúbal ao mercado mensal de Azeitão, por venda de produtos contrafeitos, pirataria fonográfica e comercialização de aves não autorizadas.
Fonte do Comando Geral da GNR adiantou que foram apreendidas um total de 15 aves, 24 tartarugas da Florida, 937 peças de calçado/vestuário contrafeito, 2031 CD e 1624 DVD, com um valor comercial total de mais de 84 mil euros.
A operação desenrolou-se entre as 11h00 e as 12h30 naquele mercado e foi realizada pelo destacamento territorial de Setúbal da GNR, em colaboração com a brigada fiscal da mesma cidade.
"Dos 22 feirantes identificados, 12 foram constituídos arguidos", acrescentou a mesma fonte.
Participaram ainda na fiscalização a Inspecção Geral das Actividades Culturais, técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade e um veterinário da Autoridade Florestal Nacional.
No mercado mensal de Azeitão, as autoridades encontraram, por exemplo, papagaios cinzentos, perdizes moruna, perdizes vermelhas e rolas turcas, espécies cuja comercialização não está autorizada.
Segundo fonte do Comando Geral da GNR, a operação decorreu "sem incidentes".
Autarcas do PSD denunciam problemas de saneamento básico
Jornal "O Setubalense", de 24 de Outubro de 2008
O PSD efectuou ontem uma visita guiada às freguesias de Azeitão, para denunciar casos de esgotos a céu aberto. O vereador Paulo Calado, o mentor de mais esta visita ao Concelho, considerou as situações de “inadmissíveis”, prometendo denunciá-las, agora, em sessão pública camarária.
Uma vala nas traseiras da nova Urbanização Foios, foi a primeira paragem da visita que os elementos das comissões políticas de Setúbal e do Núcleo de Azeitão, bem como de autarcas do PSD nas Assembleias de Freguesia de S. Lourenço e S. Simão, promoveram na manhã de ontem.
“Esta vala real é para escorrência de águas pluviais da Serra e Aldeia de Irmãos, mas nela são despejados esgotos, com a indesejada má vizinhança provocada por moscas, mosquitos, ratos e até cobras,” desabafaram, em uníssino, José Pedro e Álvaro Farelo, moradores ‘paredes-meias’ com esta vala, e que se juntaram à visita promovida pelo PSD.
À comitiva foi mostrada esta vala, visivelmente a precisar de limpeza e desassoreamento, “que compete à Junta de S. Lourenço e à Câmara,” considerou Álvaro Farelo que se apresentou bem documentado sobre a matéria. “Já em 2004, foi entregue um abaixo-assinado na Câmara, Junta de Freguesia e Ministério do Ambiente, mas nada de minimizar o problema.” A mesma forma de protesto, vai agora repetir-se.
Problema anexo a esta vala, diz respeito ao aquífero do sub-solo da urbanização dos Foios. “As análises feitas por quem pretende efectuar furos, têm revelado que a qualidade da água tem vindo a piorar, e já está imprópria para consumo humano,” garante José Pedro.
Ainda na freguesia de S. Lourenço, um pouco mais a norte, e anexo à nova Urbanização da Quinta das Várzeas, a comitiva social-democrata mostrou o perigo que representam os buracos abertos por falta de tampas, assinalados com ramos de pinheiros.
Fernando Monteiro, presidente do Núcleo de Azeitão do PSD, apontou os sucessivos buracos ao longo dos arruamentos de uma futura urbanização. Claramente, as tampas foram roubadas, tal como os cabos dos terminais das várias caixas de serviço.
“Este perigo está assim há meses e, apesar do acesso a veículos estar vedado, isto é muito frequentado por crianças, que, por mero acidente podem cair numa qualquer destes buracos, autênticas ratoreiras,” esclareceu aquele dirigente político azeitonense, para quem, “já era tempo do empreiteiro, ou Junta de Freguesia, terem minizado este iminente perigo.”
Já em território de S. Simão, Maria de Jesus Neves, ex-cabeça de lista do PSD àquela autarquia, levou a comitiva a visitar um atentado à saúde pública. Em Vila Fresca, e paralelo à escola primária, corre um esgoto que fica a céu aberto, do lado oposto da estrada nacional. É bem notório o seu caudal, cor e cheiro.
“Já coloquei esta questão, que é de saúde pública, à Assembleia de Freguesia, mas foi dito que o terreno é privado e não pode haver intervenção,” disse Maria Neves. A comitiva subiu entretanto à Rua Almirante Reis e, nem que por magia de coincidência, uma tampa de saneamento básico levantou devido à força das águas de esgoto, que correram rua abaixo, com um cheiro nauseabundo.
José de Sousa, morador na zona, desabafou ser “uma situação normal”, que acontece em pleno centro da Vila Fresca. “Às vezes, vêm cá um carro das Águas do Sado, desentope isto, mas o problema volta a repetir-se. É triste, mas nós vemos que isto nunca mais tem solução,” lamenta.
José Ferrão, morador parte de baixo da Rua Almirante Reis, explicou que “a canalização chega ali perto da estrada e não tem seguimento. Quando entope, tem de sair por estas tampas. E isto vai acontecer sempre, até que a canalização de saneamento básico tenha seguimento”.
O PSD efectuou ontem uma visita guiada às freguesias de Azeitão, para denunciar casos de esgotos a céu aberto. O vereador Paulo Calado, o mentor de mais esta visita ao Concelho, considerou as situações de “inadmissíveis”, prometendo denunciá-las, agora, em sessão pública camarária.
Uma vala nas traseiras da nova Urbanização Foios, foi a primeira paragem da visita que os elementos das comissões políticas de Setúbal e do Núcleo de Azeitão, bem como de autarcas do PSD nas Assembleias de Freguesia de S. Lourenço e S. Simão, promoveram na manhã de ontem.
“Esta vala real é para escorrência de águas pluviais da Serra e Aldeia de Irmãos, mas nela são despejados esgotos, com a indesejada má vizinhança provocada por moscas, mosquitos, ratos e até cobras,” desabafaram, em uníssino, José Pedro e Álvaro Farelo, moradores ‘paredes-meias’ com esta vala, e que se juntaram à visita promovida pelo PSD.
À comitiva foi mostrada esta vala, visivelmente a precisar de limpeza e desassoreamento, “que compete à Junta de S. Lourenço e à Câmara,” considerou Álvaro Farelo que se apresentou bem documentado sobre a matéria. “Já em 2004, foi entregue um abaixo-assinado na Câmara, Junta de Freguesia e Ministério do Ambiente, mas nada de minimizar o problema.” A mesma forma de protesto, vai agora repetir-se.
Problema anexo a esta vala, diz respeito ao aquífero do sub-solo da urbanização dos Foios. “As análises feitas por quem pretende efectuar furos, têm revelado que a qualidade da água tem vindo a piorar, e já está imprópria para consumo humano,” garante José Pedro.
Ainda na freguesia de S. Lourenço, um pouco mais a norte, e anexo à nova Urbanização da Quinta das Várzeas, a comitiva social-democrata mostrou o perigo que representam os buracos abertos por falta de tampas, assinalados com ramos de pinheiros.
Fernando Monteiro, presidente do Núcleo de Azeitão do PSD, apontou os sucessivos buracos ao longo dos arruamentos de uma futura urbanização. Claramente, as tampas foram roubadas, tal como os cabos dos terminais das várias caixas de serviço.
“Este perigo está assim há meses e, apesar do acesso a veículos estar vedado, isto é muito frequentado por crianças, que, por mero acidente podem cair numa qualquer destes buracos, autênticas ratoreiras,” esclareceu aquele dirigente político azeitonense, para quem, “já era tempo do empreiteiro, ou Junta de Freguesia, terem minizado este iminente perigo.”
Já em território de S. Simão, Maria de Jesus Neves, ex-cabeça de lista do PSD àquela autarquia, levou a comitiva a visitar um atentado à saúde pública. Em Vila Fresca, e paralelo à escola primária, corre um esgoto que fica a céu aberto, do lado oposto da estrada nacional. É bem notório o seu caudal, cor e cheiro.
“Já coloquei esta questão, que é de saúde pública, à Assembleia de Freguesia, mas foi dito que o terreno é privado e não pode haver intervenção,” disse Maria Neves. A comitiva subiu entretanto à Rua Almirante Reis e, nem que por magia de coincidência, uma tampa de saneamento básico levantou devido à força das águas de esgoto, que correram rua abaixo, com um cheiro nauseabundo.
José de Sousa, morador na zona, desabafou ser “uma situação normal”, que acontece em pleno centro da Vila Fresca. “Às vezes, vêm cá um carro das Águas do Sado, desentope isto, mas o problema volta a repetir-se. É triste, mas nós vemos que isto nunca mais tem solução,” lamenta.
José Ferrão, morador parte de baixo da Rua Almirante Reis, explicou que “a canalização chega ali perto da estrada e não tem seguimento. Quando entope, tem de sair por estas tampas. E isto vai acontecer sempre, até que a canalização de saneamento básico tenha seguimento”.
Concerto contra o cancro
Jornal "O Setubalense", de 13 de Outubro de 2008
No próximo dia 25 de Outubro, pelas 21 horas vai realizar-se no pavilhão polidesportivo do Grupo Musical e Desportivo União e Progresso em Vendas de Azeitão um grande concerto de solidariedade com o nome de “Música contra o cancro”.
Neste espectáculo actuarão o músico iraniano Sharyar Mazgani em versão acústica, a banda portuguesa Hands on Approach também em versão acústica na qual incluem o conhecido tema “Wondermoon” unplugged, seguidos pelo conhecido grupo de violinos do conservatório regional de Setúbal “Os Paganinus”, Coro do Conservatório de Setúbal e Coro dos Alunos da Oficina Musical União e Progresso.
O concerto promovido pela Oficina Musical União e Progresso será apresentado pela actriz e directora do Teatro de Animação de Setúbal Célia David.
As receitas reverterão a favor de uma jovem a quem foi diagnosticado um Linfoma Cancerígeno.
No próximo dia 25 de Outubro, pelas 21 horas vai realizar-se no pavilhão polidesportivo do Grupo Musical e Desportivo União e Progresso em Vendas de Azeitão um grande concerto de solidariedade com o nome de “Música contra o cancro”.
Neste espectáculo actuarão o músico iraniano Sharyar Mazgani em versão acústica, a banda portuguesa Hands on Approach também em versão acústica na qual incluem o conhecido tema “Wondermoon” unplugged, seguidos pelo conhecido grupo de violinos do conservatório regional de Setúbal “Os Paganinus”, Coro do Conservatório de Setúbal e Coro dos Alunos da Oficina Musical União e Progresso.
O concerto promovido pela Oficina Musical União e Progresso será apresentado pela actriz e directora do Teatro de Animação de Setúbal Célia David.
As receitas reverterão a favor de uma jovem a quem foi diagnosticado um Linfoma Cancerígeno.
Autarca quer outra universidade
Jornal "Público", de 11 de Outubro de 2008
A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, defendeu hoje a substituição do pólo universitário da Moderna, encerrado na semana passada pelo ministro do Ensino Superior, por outra universidade, pública ou privada.
"Não acho que seja impossível a substituição por uma universidade pública. Acho que depende da vontade do Ministério do Ensino Superior", disse Maria das Dores Meira, adiantando que está em negociações com uma universidade privada e a aguardar por uma reunião com o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.
A autarca setubalense (CDU) referiu ainda que o primeiro-ministro, José Sócrates, está sensibilizado para as consequências do encerramento do pólo da Universidade Moderna em Setúbal e que prometeu interceder no sentido de promover uma reunião da autarquia e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
"Na quarta-feira, em Azeitão, durante a assinatura de diversos protocolos do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais [Pares], aproveitei para dizer ao senhor primeiro-ministro que estava preocupada com as consequências do encerramento da Universidade Moderna para centenas de alunos", disse Doares Meira, acrescentando que José Sócrates "também se mostrou preocupado com o problema".
"Disse ao senhor primeiro-ministro que não fazemos questão que seja a Dinensino ou a Moderna a estar na cidade de Setúbal, mas que não abrimos mão de uma Universidade no distrito de Setúbal", acrescentou Dores Meira, salientando que na altura ainda não havia negociações com outras universidades.
A presidente da Câmara de Setúbal lembrou também que a Universidade Moderna leccionava cursos de Investigação Social Aplicada, único no país, Direito e Arquitectura, sendo que estes dois últimos não existem em mais nenhuma universidade, de Almada ao Algarve. Enquanto a autarquia procura encontrar uma solução alternativa para o pólo universitário da Universidade Moderna de Setúbal, os alunos tentam, sem êxito, obter os certificados de habilitações que lhes permitiriam matricular-se noutros estabelecimentos de ensino superior.
Segundo revelou Dora Ferreira, aluna da Universidade Moderna de Setúbal, a secretaria daquele estabelecimento de ensino "exige pagamento de 200 euros" para emitir o certificado de habilitações, um documento com os conteúdos programáticos e o comprovativo da forma de ingresso dos alunos que ingressaram no ensino superior através do exame para "maiores de 23 anos", incluindo as provas a que foram submetidos e os resultados das mesmas.
"Já enviámos uma carta aberta ao senhor ministro do Ensino Superior pedindo que interfira no processo de entrega dos certificados de habilitações (...), pois receamos que os registos académicos se extraviem, deitando por terra todo o nosso esforço, empenho e sacrifício financeiro", disse Dora Ferreira. A carta aberta, assinada por um grupo de alunos da Moderna, pede também o ministro Mariano Gago para ponderar a possibilidade de manter o ensino universitário em Setúbal.
A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, defendeu hoje a substituição do pólo universitário da Moderna, encerrado na semana passada pelo ministro do Ensino Superior, por outra universidade, pública ou privada.
"Não acho que seja impossível a substituição por uma universidade pública. Acho que depende da vontade do Ministério do Ensino Superior", disse Maria das Dores Meira, adiantando que está em negociações com uma universidade privada e a aguardar por uma reunião com o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.
A autarca setubalense (CDU) referiu ainda que o primeiro-ministro, José Sócrates, está sensibilizado para as consequências do encerramento do pólo da Universidade Moderna em Setúbal e que prometeu interceder no sentido de promover uma reunião da autarquia e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
"Na quarta-feira, em Azeitão, durante a assinatura de diversos protocolos do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais [Pares], aproveitei para dizer ao senhor primeiro-ministro que estava preocupada com as consequências do encerramento da Universidade Moderna para centenas de alunos", disse Doares Meira, acrescentando que José Sócrates "também se mostrou preocupado com o problema".
"Disse ao senhor primeiro-ministro que não fazemos questão que seja a Dinensino ou a Moderna a estar na cidade de Setúbal, mas que não abrimos mão de uma Universidade no distrito de Setúbal", acrescentou Dores Meira, salientando que na altura ainda não havia negociações com outras universidades.
A presidente da Câmara de Setúbal lembrou também que a Universidade Moderna leccionava cursos de Investigação Social Aplicada, único no país, Direito e Arquitectura, sendo que estes dois últimos não existem em mais nenhuma universidade, de Almada ao Algarve. Enquanto a autarquia procura encontrar uma solução alternativa para o pólo universitário da Universidade Moderna de Setúbal, os alunos tentam, sem êxito, obter os certificados de habilitações que lhes permitiriam matricular-se noutros estabelecimentos de ensino superior.
Segundo revelou Dora Ferreira, aluna da Universidade Moderna de Setúbal, a secretaria daquele estabelecimento de ensino "exige pagamento de 200 euros" para emitir o certificado de habilitações, um documento com os conteúdos programáticos e o comprovativo da forma de ingresso dos alunos que ingressaram no ensino superior através do exame para "maiores de 23 anos", incluindo as provas a que foram submetidos e os resultados das mesmas.
"Já enviámos uma carta aberta ao senhor ministro do Ensino Superior pedindo que interfira no processo de entrega dos certificados de habilitações (...), pois receamos que os registos académicos se extraviem, deitando por terra todo o nosso esforço, empenho e sacrifício financeiro", disse Dora Ferreira. A carta aberta, assinada por um grupo de alunos da Moderna, pede também o ministro Mariano Gago para ponderar a possibilidade de manter o ensino universitário em Setúbal.
Em Azeitão, José Sócrates presidiu à assinatura dos contratos do PARES III
Jornal "O Setubalense", de 8 de Outubro de 2008
Acompanhado pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, o primeiro-ministro presidiu, ontem, à cerimónia de lançamento da primeira pedra da creche da Casa do Povo de Azeitão e também esteve presente na assinatura dos contratos do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – PARES III. José Sócrates frisou a importância deste conjunto de novos equipamentos para as famílias portuguesas e principalmente para a população da Área Metropolitana de Lisboa.
“Estamos a recuperar o tempo perdido!”. Foi esta a expressão mais presente no discurso do primeiro-ministro, durante a cerimónia de assinatura dos contratos do PARES III, relativos à Área Metropolitana de Lisboa. Com o programa PARES “queremos construir cerca de 590 novos equipamentos e fazer um investimento de 400 milhões de euros, mas fazemos isso com a consciência de quem tem que recuperar o tempo perdido!”, sublinhou José Sócrates, referindo ainda que “não há memória, em trinta anos, de tanto investimento centrado em novos equipamentos sociais”.
Estes equipamentos sociais são, para o governante, “indispensáveis para o país se desenvolver, acentuando as suas marcas de solidariedade e justiça social”. Falando para uma plateia repleta de responsáveis por Instituições Particulares de solidariedade Social, Sócrates explicou que “a melhor forma de ajudarmos as famílias portuguesas é construirmos rapidamente este conjunto de equipamentos sociais”, destacando as creches, que revela constituírem “um sinal claro para as famílias jovens de que vamos investir numa área para melhorar a compatibilização entre a vida profissional e a vida familiar.
O primeiro-ministro evidenciou ainda a relevância deste investimento nas áreas metropolitanas (de Lisboa e Porto), porque são as áreas em que “temos as mais significativas dificuldades em obter um lugar numa creche”.
O secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social, Pedro Marques explicou que o objectivo desta terceira fase do programa PARES é “acentuar a taxa de cobertura de creches nas duas áreas metropolitanas”, nas quais se propõe a aprovação de 82 creches e de mais de 4 mil e 400 lugares em creches, num investimento de 50 milhões de euros.
Só na área metropolitana de Lisboa, vamos ter 45 novas creches com mais de 2500 lugares, que, para Pedro Marques, representam “2500 famílias que vão encontrar novas respostas no âmbito deste programa”.
O responsável adiantou ainda que, antes da implementação do PARES, o distrito de Setúbal tinha uma taxa de cobertura de creches de 21 por cento, e que, com esta terceira fase, “vamos atingir uma taxa de 33,6 por cento”. Algo que vai ao encontro do compromisso com a Comunidade Europeia de atingir uma cobertura de 33 por cento em creches até 2010, a nível nacional, uma meta que “acreditamos que seja possível atingir já em 2009”, indicou o Secretário de Estado.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social frisou o carácter “especial” da assinatura daqueles contratos que representam “um compromisso firme e definitivo”. “Esta assinatura traz associada, um contrato de apoio ao funcionamento e não apenas ao investimento”, explicou Vieira da Silva. “Logo que a obra estiver concluída, o acordo de cooperação será imediatamente assinado, o que significa que, em média, cada criança que vai utilizar estas creches terá um apoio público que anda na ordem dos 233 euros por mês”, revelou o Ministro.
Também Maria das Dores Meira não quis deixar de mostrar a sua satisfação pela assinatura de tais contratos que constituem “uma resposta social que todas as instituições anseiam e que vai dar resposta a muitas necessidades que são sentidas pelas nossas famílias”. No entanto, a presidente da Câmara de Setúbal caracterizou esta resposta como “ainda insuficiente para as carências do nosso distrito”, mas que, “paulatinamente está a ser resolvida”.
Após recitar o poema “O sonho”, de Sebastião da Gama, o presidente da Casa do Povo de Azeitão, Francisco Almeida, revelou-se satisfeito “pela concretização deste sonho, a construção de uma nova creche e assistir ao aumento do número de respostas sociais”.
Foram cerca de 25 os contratos assinados ontem, entre algumas IPSS da Área Metropolitana de Lisboa, o Instituto da Segurança Social e o Ministério da Segurança Social, que correspondem à contratualização de 1433 lugares em creche. Entre eles esteve a APPACDM de Setúbal, que terá uma nova creche, com 33 lugares, daqui a dez meses; a Associação Baptista Shalom, na freguesia de Gambia, Pontes, Alto da Guerra, com um investimento público de 380 euros; a Associação Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras, que vai contar com 66 novos lugares e um investimento público de 350 euros. Assinaram contrato instituições de outros locais como Almada, Cacém, Barreiro, Cascais, Amadora, Sesimbra, Palmela, Sintra, Montijo, Oeiras, etc.
Vera Gomes
Acompanhado pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, o primeiro-ministro presidiu, ontem, à cerimónia de lançamento da primeira pedra da creche da Casa do Povo de Azeitão e também esteve presente na assinatura dos contratos do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – PARES III. José Sócrates frisou a importância deste conjunto de novos equipamentos para as famílias portuguesas e principalmente para a população da Área Metropolitana de Lisboa.
“Estamos a recuperar o tempo perdido!”. Foi esta a expressão mais presente no discurso do primeiro-ministro, durante a cerimónia de assinatura dos contratos do PARES III, relativos à Área Metropolitana de Lisboa. Com o programa PARES “queremos construir cerca de 590 novos equipamentos e fazer um investimento de 400 milhões de euros, mas fazemos isso com a consciência de quem tem que recuperar o tempo perdido!”, sublinhou José Sócrates, referindo ainda que “não há memória, em trinta anos, de tanto investimento centrado em novos equipamentos sociais”.
Estes equipamentos sociais são, para o governante, “indispensáveis para o país se desenvolver, acentuando as suas marcas de solidariedade e justiça social”. Falando para uma plateia repleta de responsáveis por Instituições Particulares de solidariedade Social, Sócrates explicou que “a melhor forma de ajudarmos as famílias portuguesas é construirmos rapidamente este conjunto de equipamentos sociais”, destacando as creches, que revela constituírem “um sinal claro para as famílias jovens de que vamos investir numa área para melhorar a compatibilização entre a vida profissional e a vida familiar.
O primeiro-ministro evidenciou ainda a relevância deste investimento nas áreas metropolitanas (de Lisboa e Porto), porque são as áreas em que “temos as mais significativas dificuldades em obter um lugar numa creche”.
O secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social, Pedro Marques explicou que o objectivo desta terceira fase do programa PARES é “acentuar a taxa de cobertura de creches nas duas áreas metropolitanas”, nas quais se propõe a aprovação de 82 creches e de mais de 4 mil e 400 lugares em creches, num investimento de 50 milhões de euros.
Só na área metropolitana de Lisboa, vamos ter 45 novas creches com mais de 2500 lugares, que, para Pedro Marques, representam “2500 famílias que vão encontrar novas respostas no âmbito deste programa”.
O responsável adiantou ainda que, antes da implementação do PARES, o distrito de Setúbal tinha uma taxa de cobertura de creches de 21 por cento, e que, com esta terceira fase, “vamos atingir uma taxa de 33,6 por cento”. Algo que vai ao encontro do compromisso com a Comunidade Europeia de atingir uma cobertura de 33 por cento em creches até 2010, a nível nacional, uma meta que “acreditamos que seja possível atingir já em 2009”, indicou o Secretário de Estado.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social frisou o carácter “especial” da assinatura daqueles contratos que representam “um compromisso firme e definitivo”. “Esta assinatura traz associada, um contrato de apoio ao funcionamento e não apenas ao investimento”, explicou Vieira da Silva. “Logo que a obra estiver concluída, o acordo de cooperação será imediatamente assinado, o que significa que, em média, cada criança que vai utilizar estas creches terá um apoio público que anda na ordem dos 233 euros por mês”, revelou o Ministro.
Também Maria das Dores Meira não quis deixar de mostrar a sua satisfação pela assinatura de tais contratos que constituem “uma resposta social que todas as instituições anseiam e que vai dar resposta a muitas necessidades que são sentidas pelas nossas famílias”. No entanto, a presidente da Câmara de Setúbal caracterizou esta resposta como “ainda insuficiente para as carências do nosso distrito”, mas que, “paulatinamente está a ser resolvida”.
Após recitar o poema “O sonho”, de Sebastião da Gama, o presidente da Casa do Povo de Azeitão, Francisco Almeida, revelou-se satisfeito “pela concretização deste sonho, a construção de uma nova creche e assistir ao aumento do número de respostas sociais”.
Foram cerca de 25 os contratos assinados ontem, entre algumas IPSS da Área Metropolitana de Lisboa, o Instituto da Segurança Social e o Ministério da Segurança Social, que correspondem à contratualização de 1433 lugares em creche. Entre eles esteve a APPACDM de Setúbal, que terá uma nova creche, com 33 lugares, daqui a dez meses; a Associação Baptista Shalom, na freguesia de Gambia, Pontes, Alto da Guerra, com um investimento público de 380 euros; a Associação Professores e Amigos das Crianças do Casal das Figueiras, que vai contar com 66 novos lugares e um investimento público de 350 euros. Assinaram contrato instituições de outros locais como Almada, Cacém, Barreiro, Cascais, Amadora, Sesimbra, Palmela, Sintra, Montijo, Oeiras, etc.
Vera Gomes
José Maria da Fonseca promove Curso de Vinhos
Jornal "O Setubalense", de 22 de Setembro de 2008
Após o sucesso e o elevado número de inscrições das edições anteriores, o departamento de Enoturismo da José Maria da Fonseca vai promover mais um Curso de Prova de Vinhos e Queijos, na Casa Museu (em Azeitão), no próximo dia 4 de Outubro, pelas 15.30 horas. O curso será ministrado por João Vila Maior, enólogo da JMF e o tema será “A relação do Vinho com o Queijo”.
De modo a que os participantes conheçam um pouco da história deste produtor, a visita terá início na Casa Museu da JMF, onde será efectuada uma breve descrição sobre a história da José Maria da Fonseca. Depois de uma passagem pelo jardim, os visitantes terão a oportunidade de visitar as Adegas: a Adega da Mata (onde estagia o vinho Periquita), a Adega dos Teares Novos (onde, anualmente, decorre a Confraria do Periquita) e a Adega dos Teares Velhos (local onde repousam os moscatéis mais antigos da casa).
Por volta das 17 horas, na Cave da Bassaqueira, terá início o curso onde serão ministrados os seguintes temas: Noções de Viticultura; Noções de Enologia; Introdução à Prova de Vinhos; Prova de oito vinhos JMF (Periquita Branco 2007, BSE 2007, Pasmados Branco 2006, José de Sousa 2005, Quinta de Camarate Tinto 2005, FSF 2004, LBV e Alambre 20 Anos), antecedida de Prova de Aromas; Prova de três queijos (Emental, Rocquefort e Queijo de Azeitão) e o aconselhamento da melhor relação Vinho/Queijo.
O dia terminará com visita ao Centro de Vinificação Fernando Soares Franco, seguido de um jantar vínico.
Após o sucesso e o elevado número de inscrições das edições anteriores, o departamento de Enoturismo da José Maria da Fonseca vai promover mais um Curso de Prova de Vinhos e Queijos, na Casa Museu (em Azeitão), no próximo dia 4 de Outubro, pelas 15.30 horas. O curso será ministrado por João Vila Maior, enólogo da JMF e o tema será “A relação do Vinho com o Queijo”.
De modo a que os participantes conheçam um pouco da história deste produtor, a visita terá início na Casa Museu da JMF, onde será efectuada uma breve descrição sobre a história da José Maria da Fonseca. Depois de uma passagem pelo jardim, os visitantes terão a oportunidade de visitar as Adegas: a Adega da Mata (onde estagia o vinho Periquita), a Adega dos Teares Novos (onde, anualmente, decorre a Confraria do Periquita) e a Adega dos Teares Velhos (local onde repousam os moscatéis mais antigos da casa).
Por volta das 17 horas, na Cave da Bassaqueira, terá início o curso onde serão ministrados os seguintes temas: Noções de Viticultura; Noções de Enologia; Introdução à Prova de Vinhos; Prova de oito vinhos JMF (Periquita Branco 2007, BSE 2007, Pasmados Branco 2006, José de Sousa 2005, Quinta de Camarate Tinto 2005, FSF 2004, LBV e Alambre 20 Anos), antecedida de Prova de Aromas; Prova de três queijos (Emental, Rocquefort e Queijo de Azeitão) e o aconselhamento da melhor relação Vinho/Queijo.
O dia terminará com visita ao Centro de Vinificação Fernando Soares Franco, seguido de um jantar vínico.
Festa em honra de Nossa Senhora da Saúde
Jornal "O Setubalense", de 5 de Setembro de 2008
A Sociedade Filarmónica Providência e Paróquia de S. Simão vão promover entre hoje e domingo a tradicional Festa de Nossa Senhora da Saúde, em Vila Fresca de Azeitão.
A festa começa hoje pelas 21 horas com um passeio nocturno BTT organizado pelo Núcleo de BTT de Vila Fresca de Azeitão. Uma hora depois dá-se a abertura do arraial com a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Setúbal. Os festejos da noite terminam com um baile abrilhantado pelo “Grupo MP3”.
Amanhã, terá lugar pelas 16.30 horas cavalhadas à antiga portuguesa. Pelas 21.30 horas celebra-se uma missa. Segue-se um baile com o conjunto “Nova Fórmula”.
No domingo, último dia da festa, terá lugar pelas 9 horas um passeio BTT. Às 16 horas será celebrada uma missa seguida de procissão solene que percorrerá as ruas de Vila Fresca de Azeitão acompanhada pela Banda da Sociedade Filarmónica Providência. À noite, pelas 21.30 horas actua o Grupo de Cavaquinhos de Azeitão e uma hora depois realiza-se o desfile da marcha infantil daquela colectividade.
A Festa de Nossa Senhora da Saúde que se realiza desde 1723 é a mais antiga da região, mantendo-se ainda hoje, 285 anos depois, um programa muito tradicional como a prova a cavalo, a quermesse e os bailes junto à Igreja de Vila Fresca de Azeitão.
Segundo a lenda, no Verão de 1723, perante a ameaça da epidemia que atingia Portugal e Espanha, a população da freguesia de S. Simão rogou á Virgem Maria que intercedesse para que o flagelo não os afectasse. Num impulso colectivo e incentivados pelo pároco, o povo desceu a imagem de Nossa Senhora do altar e mobilizou-se para realizar uma procissão que percorreu a freguesia “livrando-se milagrosamente da peste”.
A Sociedade Filarmónica Providência e Paróquia de S. Simão vão promover entre hoje e domingo a tradicional Festa de Nossa Senhora da Saúde, em Vila Fresca de Azeitão.
A festa começa hoje pelas 21 horas com um passeio nocturno BTT organizado pelo Núcleo de BTT de Vila Fresca de Azeitão. Uma hora depois dá-se a abertura do arraial com a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Setúbal. Os festejos da noite terminam com um baile abrilhantado pelo “Grupo MP3”.
Amanhã, terá lugar pelas 16.30 horas cavalhadas à antiga portuguesa. Pelas 21.30 horas celebra-se uma missa. Segue-se um baile com o conjunto “Nova Fórmula”.
No domingo, último dia da festa, terá lugar pelas 9 horas um passeio BTT. Às 16 horas será celebrada uma missa seguida de procissão solene que percorrerá as ruas de Vila Fresca de Azeitão acompanhada pela Banda da Sociedade Filarmónica Providência. À noite, pelas 21.30 horas actua o Grupo de Cavaquinhos de Azeitão e uma hora depois realiza-se o desfile da marcha infantil daquela colectividade.
A Festa de Nossa Senhora da Saúde que se realiza desde 1723 é a mais antiga da região, mantendo-se ainda hoje, 285 anos depois, um programa muito tradicional como a prova a cavalo, a quermesse e os bailes junto à Igreja de Vila Fresca de Azeitão.
Segundo a lenda, no Verão de 1723, perante a ameaça da epidemia que atingia Portugal e Espanha, a população da freguesia de S. Simão rogou á Virgem Maria que intercedesse para que o flagelo não os afectasse. Num impulso colectivo e incentivados pelo pároco, o povo desceu a imagem de Nossa Senhora do altar e mobilizou-se para realizar uma procissão que percorreu a freguesia “livrando-se milagrosamente da peste”.
Setúbal: dois mortos e três feridos em despite automóvel
Jornal "Público", de 24 de Agosto de 2008
Um despiste automóvel ocorrido hoje de madrugada entre Setúbal e Azeitão provocou dois mortos e três feridos, informou a polícia.
As duas vítimas mortais eram de nacionalidade brasileira, uma delas com 26 anos, desconhecendo-se a idade da segunda, enquanto que os três feridos ligeiros têm idades compreendidas entre os 23 e os 24 anos, revelou a fonte.
O acidente deu-se na Estrada Nacional 10, entre Setúbal e o Azeitão, frente ao Hospital Português de Setúbal S.A.Os três feridos ligeiros foram conduzidos para o Hospital de São Bernardo em Setúbal.
Um despiste automóvel ocorrido hoje de madrugada entre Setúbal e Azeitão provocou dois mortos e três feridos, informou a polícia.
As duas vítimas mortais eram de nacionalidade brasileira, uma delas com 26 anos, desconhecendo-se a idade da segunda, enquanto que os três feridos ligeiros têm idades compreendidas entre os 23 e os 24 anos, revelou a fonte.
O acidente deu-se na Estrada Nacional 10, entre Setúbal e o Azeitão, frente ao Hospital Português de Setúbal S.A.Os três feridos ligeiros foram conduzidos para o Hospital de São Bernardo em Setúbal.
Quatro mortos e seis feridos em dois despistes
"Jornal de Notícias", de 25 de Agosto de 2008
Dois acidentes de automóvel, ocorridos em Setúbal e Ourique, na madrugada de sábado, causaram a morte a quatro pessoas e feriram outras seis, apurou o JN junto de fonte dos bombeiros e da Brigada de Trânsito da GNR. O excesso de velocidade poderá estar na origem de ambos os sinistros.
O primeiro acidente aconteceu pouco depois das duas horas ao quilómetro 686,4 do IC1, perto da localidade de Santana da Serra, no concelho de Ourique. O carro, que era conduzido por um homem na casa dos 30 anos, entrou em despiste numa curva, causando a morte a duas mulheres, uma das quais companheira do condutor, que está entre os feridos.
O filho de uma das mulheres que faleceu, com quatro anos, também seguia no automóvel, mas ficou ligeiramente ferido, tal como a outra mulher. Os três feridos foram levados para o Hospital de Beja, mas não correm risco de vida.
No socorro às vítimas, estiveram 17 bombeiros, apoiados por seis viaturas das corporações de Voluntários de Ourique, Almodôvar e Castro Verde.
Cerca de duas horas depois, mas na Estrada Nacional 10, entre Azeitão e Setúbal, um automóvel com cinco passageiros, todos de nacionalidade brasileira e com idades entre os 20 e os 30 anos, também entrou em despiste. O condutor está entre as vítimas mortais, depois de ter sido cuspido do automóvel, com a violência do embate. O outro morto teve que ser desencarcerado, revelou fonte dos bombeiros. Os três feridos, todos ligeiros, foram transportados para o Hospital S. Bernardo.
Não são conhecidas as causas do despiste, apenas se sabe que aconteceu "depois de uma curva que até nem é perigosa", junto ao Hospital Português de Setúbal.
Telma Roque
Dois acidentes de automóvel, ocorridos em Setúbal e Ourique, na madrugada de sábado, causaram a morte a quatro pessoas e feriram outras seis, apurou o JN junto de fonte dos bombeiros e da Brigada de Trânsito da GNR. O excesso de velocidade poderá estar na origem de ambos os sinistros.
O primeiro acidente aconteceu pouco depois das duas horas ao quilómetro 686,4 do IC1, perto da localidade de Santana da Serra, no concelho de Ourique. O carro, que era conduzido por um homem na casa dos 30 anos, entrou em despiste numa curva, causando a morte a duas mulheres, uma das quais companheira do condutor, que está entre os feridos.
O filho de uma das mulheres que faleceu, com quatro anos, também seguia no automóvel, mas ficou ligeiramente ferido, tal como a outra mulher. Os três feridos foram levados para o Hospital de Beja, mas não correm risco de vida.
No socorro às vítimas, estiveram 17 bombeiros, apoiados por seis viaturas das corporações de Voluntários de Ourique, Almodôvar e Castro Verde.
Cerca de duas horas depois, mas na Estrada Nacional 10, entre Azeitão e Setúbal, um automóvel com cinco passageiros, todos de nacionalidade brasileira e com idades entre os 20 e os 30 anos, também entrou em despiste. O condutor está entre as vítimas mortais, depois de ter sido cuspido do automóvel, com a violência do embate. O outro morto teve que ser desencarcerado, revelou fonte dos bombeiros. Os três feridos, todos ligeiros, foram transportados para o Hospital S. Bernardo.
Não são conhecidas as causas do despiste, apenas se sabe que aconteceu "depois de uma curva que até nem é perigosa", junto ao Hospital Português de Setúbal.
Telma Roque
Ourives assassinado com dois tiros na cabeça
"Jornal de Notícias", de 21 de Agosto de 2008
Um ourives foi assassinado a tiro por assaltantes que tentou enfrentar, ontem à tarde, em Setúbal. Os suspeitos do crime, que tudo indica serem estrangeiros, já terão sido identificados pela Polícia Judiciária.
A vítima, Fernando Correia, de 50 anos, foi atingida na cabeça com dois disparos de pistola e acabou por falecer já no Hospital de S. José, em Lisboa, para onde foi transportado desde o Hospital de Setúbal.
Fernando Correia estava sozinho, cerca do meio-dia, na ourivesaria "Jóias Bocage", na Rua de Santa Catarina, no centro de Setúbal, de que é proprietário. Casado e com dois filhos, o ourives foi surpreendido pela chegada de dois indivíduos, que usaram bonés para esconder os rostos.
O comerciante, que era também segurança num hotel em Azeitão, tentou resistir aos assaltantes, chegando a haver confronto, o que levou o duo a abrir fogo. Segundo testemunhas, Fernando Correia foi atingido com uma bala em cada têmpora, mas mesmo ferido ainda foi visto junto à porta do estabelecimento a correr na direcção dos assaltantes, que fugiam na direcção da Avenida 5 de Outubro.
Sangrando, ainda voltou à ourivesaria, onde acabou por desfalecer, mas não sem antes accionar o alarme, que está ligado a uma empresa de segurança. Poucos dias antes, o ourives e a mulher tinham tirado da ourivesaria uma série de objectos com mais valor, depois de saberem de um assalto ocorrido na Charneca da Caparica em que uma ourives e o marido mataram a tiro um dos assaltantes.
Só os dois disparos e o soar do alarme alertaram os outros comerciantes da zona para o assalto que tinha acabado de se desenrolar. A proprietária de um café quase contíguo à ourivesaria adiantou ao JN que, pouco depois de ter ouvido os tiros e o alarme, viu "dois homens a correr" na direcção da Avenida 5 de Outubro. Não se lembra, no entanto, de rostos ou indumentárias.
Uma outra comerciante viu os fugitivos com mais atenção. "Eu estava a atender uma cliente e a filha tinha ficado lá fora a brincar". De repente, num olhar, viu dois a correr bem e que "quase iam embatendo na garota. Foi por pouco". De acordo com a testemunha, "eram altos e usavam bonés. Não consegui ver o que levavam vestido", adiantou. Os dois suspeitos seguiam a pé e enveredaram depois para o Largo de Jesus.
Os dois assaltantes foram, no entanto, filmados pelas câmaras de vigilância e terão sido já identificados.
Carlos Varela
Um ourives foi assassinado a tiro por assaltantes que tentou enfrentar, ontem à tarde, em Setúbal. Os suspeitos do crime, que tudo indica serem estrangeiros, já terão sido identificados pela Polícia Judiciária.
A vítima, Fernando Correia, de 50 anos, foi atingida na cabeça com dois disparos de pistola e acabou por falecer já no Hospital de S. José, em Lisboa, para onde foi transportado desde o Hospital de Setúbal.
Fernando Correia estava sozinho, cerca do meio-dia, na ourivesaria "Jóias Bocage", na Rua de Santa Catarina, no centro de Setúbal, de que é proprietário. Casado e com dois filhos, o ourives foi surpreendido pela chegada de dois indivíduos, que usaram bonés para esconder os rostos.
O comerciante, que era também segurança num hotel em Azeitão, tentou resistir aos assaltantes, chegando a haver confronto, o que levou o duo a abrir fogo. Segundo testemunhas, Fernando Correia foi atingido com uma bala em cada têmpora, mas mesmo ferido ainda foi visto junto à porta do estabelecimento a correr na direcção dos assaltantes, que fugiam na direcção da Avenida 5 de Outubro.
Sangrando, ainda voltou à ourivesaria, onde acabou por desfalecer, mas não sem antes accionar o alarme, que está ligado a uma empresa de segurança. Poucos dias antes, o ourives e a mulher tinham tirado da ourivesaria uma série de objectos com mais valor, depois de saberem de um assalto ocorrido na Charneca da Caparica em que uma ourives e o marido mataram a tiro um dos assaltantes.
Só os dois disparos e o soar do alarme alertaram os outros comerciantes da zona para o assalto que tinha acabado de se desenrolar. A proprietária de um café quase contíguo à ourivesaria adiantou ao JN que, pouco depois de ter ouvido os tiros e o alarme, viu "dois homens a correr" na direcção da Avenida 5 de Outubro. Não se lembra, no entanto, de rostos ou indumentárias.
Uma outra comerciante viu os fugitivos com mais atenção. "Eu estava a atender uma cliente e a filha tinha ficado lá fora a brincar". De repente, num olhar, viu dois a correr bem e que "quase iam embatendo na garota. Foi por pouco". De acordo com a testemunha, "eram altos e usavam bonés. Não consegui ver o que levavam vestido", adiantou. Os dois suspeitos seguiam a pé e enveredaram depois para o Largo de Jesus.
Os dois assaltantes foram, no entanto, filmados pelas câmaras de vigilância e terão sido já identificados.
Carlos Varela
“Lidl” disponibiliza-se para oferecer obras de ampliação do complexo das piscinas
Jornal "O Setubalense", de 8 de Agosto de 2008
A “Lidl & Companhia” disponibilizou-se junto do município a entregar um equipamento, em benefício da população de Azeitão. A Câmara indicou a beneficiação/ampliação das piscinas da freguesia de S. Lourenço.
As piscinas de Azeitão, equipamento desportivo construído há uma década, vão agora ser alvo de obras de beneficiação e ampliação, nomeadamente com a inclusão de um pequeno solário, aumento do número de piscinas, alargamento do actual ginásio, criação de nova área de ginásio e criação de novos balneários.
Estas serão obras a suportar pela “Lidl & Companhia”, no montante total estipulado em 580 mil euros, na sequência da proposta “aceitação de imóvel a edificar” aprovada por maioria na sessão pública camarária de anteontem.
A proposta camarária salienta que a “Lidl” tem sido um “agente económico no município pela promoção de processos administrativos de licenciamento com vista à instalação de estabelecimentos de venda de produtos alimentares”, e que a Lidl tem sido também “no âmbito de políticas internas, parte activa no apoio ao reforço e infra-estruturas colectivas.”
Segundo consta no protocolo a celebrar entre estes e o terceiro parceiro - a Comprojecto - a Lidl tem em curso o licenciamento de um novo estabelecimento em Azeitão, tendo sido o Município abordado para a possibilidade de aceitação de um equipamento colectivo para satisfazer necessidades da comunidade local. A Lidl definiu o limite financeiro total de 580 mil euros, suportando igualmente o IVA.
A Comprojecto, salienta o documento, “assumirá a elaboração dos projectos, a empreitada das obras e executará os respectivos projectos, após aceites pelo Município,” sendo esta empresa “assessorada e fiscalizada por equipas designadas pela autarquia.”
Quando a presidente Maria das Dores Meira apresentou, anteontem, esta proposta na sessão camarária justificou que, sendo Azeitão o local do imóvel a edificar, “indicámos as piscinas, que precisam de ampliação particularmente para também servir os mais pequenos,” sugestão que, disse, “foi aceite pela Lidl”. A edil reforçou ser uma prática da “Lidl & Companhia” a construção de equipamentos públicos em locais onde esta cadeia do ramo alimentar se encontra implementada.
A oposição camarária (PSD e PS) lançou bastantes perguntas sobre aspectos de legalidade desta aceitação, face ao Tribunal de Contas. A jurista da Câmara que acompanhou todo este processo forneceu explicações nesta sessão, dando conta da “total legalidade” do mesmo.
DÚVIDAS Ainda assim, e alegando dúvidas, a bancada socialista absteve-se na hora da aprovação da proposta, mas já a bancada social-democrata, por intermédio de Paulo Calado, leu uma declaração de voto, justificando o voto contra do seu partido. “Não votamos contra pela finalidade desta obra, mas sim pela duvidosa interpretação da proposta, não vá estarmos perante uma obra com especificações de obra pública,” defendeu o vereador do PSD.
A “Lidl & Companhia” disponibilizou-se junto do município a entregar um equipamento, em benefício da população de Azeitão. A Câmara indicou a beneficiação/ampliação das piscinas da freguesia de S. Lourenço.
As piscinas de Azeitão, equipamento desportivo construído há uma década, vão agora ser alvo de obras de beneficiação e ampliação, nomeadamente com a inclusão de um pequeno solário, aumento do número de piscinas, alargamento do actual ginásio, criação de nova área de ginásio e criação de novos balneários.
Estas serão obras a suportar pela “Lidl & Companhia”, no montante total estipulado em 580 mil euros, na sequência da proposta “aceitação de imóvel a edificar” aprovada por maioria na sessão pública camarária de anteontem.
A proposta camarária salienta que a “Lidl” tem sido um “agente económico no município pela promoção de processos administrativos de licenciamento com vista à instalação de estabelecimentos de venda de produtos alimentares”, e que a Lidl tem sido também “no âmbito de políticas internas, parte activa no apoio ao reforço e infra-estruturas colectivas.”
Segundo consta no protocolo a celebrar entre estes e o terceiro parceiro - a Comprojecto - a Lidl tem em curso o licenciamento de um novo estabelecimento em Azeitão, tendo sido o Município abordado para a possibilidade de aceitação de um equipamento colectivo para satisfazer necessidades da comunidade local. A Lidl definiu o limite financeiro total de 580 mil euros, suportando igualmente o IVA.
A Comprojecto, salienta o documento, “assumirá a elaboração dos projectos, a empreitada das obras e executará os respectivos projectos, após aceites pelo Município,” sendo esta empresa “assessorada e fiscalizada por equipas designadas pela autarquia.”
Quando a presidente Maria das Dores Meira apresentou, anteontem, esta proposta na sessão camarária justificou que, sendo Azeitão o local do imóvel a edificar, “indicámos as piscinas, que precisam de ampliação particularmente para também servir os mais pequenos,” sugestão que, disse, “foi aceite pela Lidl”. A edil reforçou ser uma prática da “Lidl & Companhia” a construção de equipamentos públicos em locais onde esta cadeia do ramo alimentar se encontra implementada.
A oposição camarária (PSD e PS) lançou bastantes perguntas sobre aspectos de legalidade desta aceitação, face ao Tribunal de Contas. A jurista da Câmara que acompanhou todo este processo forneceu explicações nesta sessão, dando conta da “total legalidade” do mesmo.
DÚVIDAS Ainda assim, e alegando dúvidas, a bancada socialista absteve-se na hora da aprovação da proposta, mas já a bancada social-democrata, por intermédio de Paulo Calado, leu uma declaração de voto, justificando o voto contra do seu partido. “Não votamos contra pela finalidade desta obra, mas sim pela duvidosa interpretação da proposta, não vá estarmos perante uma obra com especificações de obra pública,” defendeu o vereador do PSD.
Sérgio Godinho (Sesimbra)
Jornal "Público", de 18 de Fevereiro de 2009
Lembra-se de "É tão bom", d' "Os Amigos de Gaspar"? E de "Com um brilhozinho nos olhos"? E de "Primeiro dia"? Estes e outros temas marcantes de Sérgio Godinho estão reunidos no álbum ao vivo "Nove e Meia no Maria Matos". O cantautor apresenta-o a Sesimbra no dia 28 de Fevereiro.
"Nove e Meia no Maria Matos" foi gravado no teatro lisboeta em Maio de 2007. Na altura, Sérgio Godinho estava a mostrar "Ligação Directa", o primeiro trabalho de originais em seis anos. Foi um sucesso perante a imprensa especializada, o público e os escaparates. Aliás, os cinco concertos que deram origem a "Nove e Meia no Maria Matos" estiveram esgotados.
O alinhamento do disco ao vivo destaca os temas de "Ligação Directa", mas coloca-os lado a lado com canções menos ouvidas em palco e com clássicos sobejamente conhecidos e acarinhados pelo público.
Sérgio Godinho é inigualável no traquejo de transformar palavras em canções. Teima em reinventar-se a cada disco. E é um exemplo eloquente do verdadeiro significado da expressão "cantautor". A longa e frutuosa carreira é uma fonte de distinções. Entre elas está o Prémio José Afonso.
Lembra-se de "É tão bom", d' "Os Amigos de Gaspar"? E de "Com um brilhozinho nos olhos"? E de "Primeiro dia"? Estes e outros temas marcantes de Sérgio Godinho estão reunidos no álbum ao vivo "Nove e Meia no Maria Matos". O cantautor apresenta-o a Sesimbra no dia 28 de Fevereiro.
"Nove e Meia no Maria Matos" foi gravado no teatro lisboeta em Maio de 2007. Na altura, Sérgio Godinho estava a mostrar "Ligação Directa", o primeiro trabalho de originais em seis anos. Foi um sucesso perante a imprensa especializada, o público e os escaparates. Aliás, os cinco concertos que deram origem a "Nove e Meia no Maria Matos" estiveram esgotados.
O alinhamento do disco ao vivo destaca os temas de "Ligação Directa", mas coloca-os lado a lado com canções menos ouvidas em palco e com clássicos sobejamente conhecidos e acarinhados pelo público.
Sérgio Godinho é inigualável no traquejo de transformar palavras em canções. Teima em reinventar-se a cada disco. E é um exemplo eloquente do verdadeiro significado da expressão "cantautor". A longa e frutuosa carreira é uma fonte de distinções. Entre elas está o Prémio José Afonso.
Quaresma de Lemos é novo comandante dos Sapadores
Jornal "O Setubalense", de 6 de Fevereiro de 2009
O novo comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, capitão-de-mar-e-guerra Rui Fernando Quaresma de Lemos, vai tomar posse no próximo dia 21, nas cerimónias de aniversário da instituição.
Quaresma de Lemos substitui Mário Macedo, o oficial da Marinha que, desde 2004, ocupou o cargo.
O novo comandante dos Bombeiros Sapadores de Setúbal tem 54 anos, nasceu em Sesimbra e vive em Setúbal desde 1978, ano em que fez a especialização em submarinos. Antes, concluiu, na Escola Naval, a licenciatura de engenheiro maquinista naval.
Entre 1978 e 1988 esteve embarcado nos submarinos Albacora, Barracuda e Delfim, com funções técnicas e de gestão nos cargos de chefe do Serviço de Máquinas e chefe do Serviço de Limitação de Avarias. Entre 1980 e 1988 ensinou na Escola de Submarinos. Terminada esta missão foi destacado para o Arsenal do Alfeite, onde desempenhou funções na Inspecção de Reparação de Submarinos.
A partir de Junho de 2004 integrou a Missão de Acompanhamento e Fiscalização da construção dos novos submarinos portugueses na Alemanha, onde esteve de Novembro daquele ano a Setembro de 2007. Exerceu, ainda, funções de assessoria como adjunto ao director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, entre Novembro de 2007 e Abril de 2008. Em 30 de Abril de 2008 passou, a seu pedido, à situação de reserva.
Durante a longa carreira militar foi condecorado com a Medalha Militar de Comportamento Exemplar de Prata, a Medalha Militar de Mérito Militar de 2.ª Classe, a Cruz Naval de 2.ª Classe, a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata e a Medalha Militar de Comportamento.
O novo comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, capitão-de-mar-e-guerra Rui Fernando Quaresma de Lemos, vai tomar posse no próximo dia 21, nas cerimónias de aniversário da instituição.
Quaresma de Lemos substitui Mário Macedo, o oficial da Marinha que, desde 2004, ocupou o cargo.
O novo comandante dos Bombeiros Sapadores de Setúbal tem 54 anos, nasceu em Sesimbra e vive em Setúbal desde 1978, ano em que fez a especialização em submarinos. Antes, concluiu, na Escola Naval, a licenciatura de engenheiro maquinista naval.
Entre 1978 e 1988 esteve embarcado nos submarinos Albacora, Barracuda e Delfim, com funções técnicas e de gestão nos cargos de chefe do Serviço de Máquinas e chefe do Serviço de Limitação de Avarias. Entre 1980 e 1988 ensinou na Escola de Submarinos. Terminada esta missão foi destacado para o Arsenal do Alfeite, onde desempenhou funções na Inspecção de Reparação de Submarinos.
A partir de Junho de 2004 integrou a Missão de Acompanhamento e Fiscalização da construção dos novos submarinos portugueses na Alemanha, onde esteve de Novembro daquele ano a Setembro de 2007. Exerceu, ainda, funções de assessoria como adjunto ao director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, entre Novembro de 2007 e Abril de 2008. Em 30 de Abril de 2008 passou, a seu pedido, à situação de reserva.
Durante a longa carreira militar foi condecorado com a Medalha Militar de Comportamento Exemplar de Prata, a Medalha Militar de Mérito Militar de 2.ª Classe, a Cruz Naval de 2.ª Classe, a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata e a Medalha Militar de Comportamento.
Uma Viagem Mágica ao Mundo da Dança
Jornal "Público", de 28 de Janeiro de 2009
O Quorum Ballet apresenta "Uma Viagem Mágica ao Mundo da Dança", uma peça de Daniel Cardoso dirigida às crianças. Uma viagem que começa pela dança barroca, passando pela clássica e chegando à dança contemporânea. Dia 10 de Fevereiro, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
O espectáculo começa por uma introdução às origens da dança. Nesta parte, as crianças terão a oportunidade de interagir com os bailarinos, podendo mesmo subir ao palco e praticar "jogos de dança" para conseguirem sentir e acompanhar o ritmo da música.
O Quorum Ballet apresenta "Uma Viagem Mágica ao Mundo da Dança", uma peça de Daniel Cardoso dirigida às crianças. Uma viagem que começa pela dança barroca, passando pela clássica e chegando à dança contemporânea. Dia 10 de Fevereiro, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
O espectáculo começa por uma introdução às origens da dança. Nesta parte, as crianças terão a oportunidade de interagir com os bailarinos, podendo mesmo subir ao palco e praticar "jogos de dança" para conseguirem sentir e acompanhar o ritmo da música.
GNR deteve assaltantes
Jornal "Setubalense", de 28 de Janeiro de 2009
A GNR de Setúbal deteve, ontem por volta das 12.20 horas, um de dois assaltantes que momentos antes haviam tentado assaltar uma residência, em Sesimbra. Com efeito, pouco antes os militares do posto da GNR daquela localidade haviam sido alertados, por vizinhos da residência, da presença na mesma de dois indivíduos suspeitos.
Pouco depois uma patrulha chegou ao local e constatou a presença dos mesmos no interior da casa. No entanto, os assaltantes ao verem os militares tentaram a fuga, tendo um deles conseguido escapar (mas acabando por ser encontrado, e detido, cerca de meia hora após a fuga), depois de saltar de uma varanda, enquanto que o outro indivíduo acabava detido.
Os dois assaltantes, de 24 e 22 anos de idade, são ambos residentes em Setúbal e já referenciados pelas autoridades, na prática de vários crimes, nomeadamente de tráfico de estupefacientes. Na hora de fecho desta edição, ambos estavam a aguardar, no Tribunal de Setúbal, ser ouvidos por um juiz de instrução criminal, para aplicação das medidas de coacção.
A GNR de Setúbal deteve, ontem por volta das 12.20 horas, um de dois assaltantes que momentos antes haviam tentado assaltar uma residência, em Sesimbra. Com efeito, pouco antes os militares do posto da GNR daquela localidade haviam sido alertados, por vizinhos da residência, da presença na mesma de dois indivíduos suspeitos.
Pouco depois uma patrulha chegou ao local e constatou a presença dos mesmos no interior da casa. No entanto, os assaltantes ao verem os militares tentaram a fuga, tendo um deles conseguido escapar (mas acabando por ser encontrado, e detido, cerca de meia hora após a fuga), depois de saltar de uma varanda, enquanto que o outro indivíduo acabava detido.
Os dois assaltantes, de 24 e 22 anos de idade, são ambos residentes em Setúbal e já referenciados pelas autoridades, na prática de vários crimes, nomeadamente de tráfico de estupefacientes. Na hora de fecho desta edição, ambos estavam a aguardar, no Tribunal de Setúbal, ser ouvidos por um juiz de instrução criminal, para aplicação das medidas de coacção.
GNR realizou operação de fiscalização
Jornal "O Setubalense", de 28 de Janeiro de 2009
A GNR de Setúbal realizou, na madrugada de sábado, uma operação de fiscalização que contou com a participação de 48 militares e decorreu em vários pontos do distrito de Setúbal, nomeadamente em Azeitão, Palmela, Pinhal Novo, Sesimbra, Quinta do Conde e Alfarim.
No decorrer da operação, realizada entre as 23 horas de sexta-feira e as 5 horas de sábado, foram fiscalizados nove estabelecimentos de diversão nocturna e vias rodoviárias, tendo sido inspeccionados 107 condutores, dos quais 13 acabaram por ser detidos: oito por condução sob efeito de álcool e cinco por falta de habilitação legal de condução
Quanto aos estabelecimentos fiscalizados, os militares da GNR elaboraram nove autos de contra ordenação e identificaram 46 estrangeiros, dos quais cinco acabaram detidos por se encontrarem em situação irregular em território nacional.
A GNR de Setúbal realizou, na madrugada de sábado, uma operação de fiscalização que contou com a participação de 48 militares e decorreu em vários pontos do distrito de Setúbal, nomeadamente em Azeitão, Palmela, Pinhal Novo, Sesimbra, Quinta do Conde e Alfarim.
No decorrer da operação, realizada entre as 23 horas de sexta-feira e as 5 horas de sábado, foram fiscalizados nove estabelecimentos de diversão nocturna e vias rodoviárias, tendo sido inspeccionados 107 condutores, dos quais 13 acabaram por ser detidos: oito por condução sob efeito de álcool e cinco por falta de habilitação legal de condução
Quanto aos estabelecimentos fiscalizados, os militares da GNR elaboraram nove autos de contra ordenação e identificaram 46 estrangeiros, dos quais cinco acabaram detidos por se encontrarem em situação irregular em território nacional.
GNR deteve três pessoas suspeitas de assaltos
Jornal "Sol", de 27 de Janeiro de 2009
A GNR deteve hoje um suspeito de roubo a uma pessoa que tinha levantado dinheiro numa dependência bancária em Palmela e dois suspeitos do assalto a uma residência em Sesimbra, informou fonte policial.
Segundo fonte da corporação, «cerca do meio-dia uma patrulha da GNR de Sesimbra deteve dois indivíduos, de 22 e 24 anos, ambos residentes em Setúbal, na sequência de uma tentativa de assalto a uma residência».
«Quando foi dado o alerta para o posto de Sesimbra, uma patrulha que se encontrava perto do local conseguiu deter um dos assaltantes no interior da residência, mas o outro saltou uma varanda e conseguiu escapar, mas acabou por ser detido pouco depois, junto à Estrada Nacional 10», acrescentou fonte, adiantando que um dos dois suspeitos já estava referenciado por crimes de furto e tráfico de droga.
Na localidade de Cabanas, concelho de Palmela, a GNR procedeu à detenção de um terceiro indivíduo por alegado envolvimento na perseguição e roubo a um homem que tinha acabado de levantar dinheiro numa dependência bancária.
De acordo com a GNR, um grupo de três pessoas que se faziam transportar em duas viaturas, terá observado o levantamento de dinheiro e perseguido a vitima até à localidade de Cabanas.
Na primeira paragem do veículo que perseguiam, um dos assaltantes ter-se-á aproximado da mesma, partiu um dos vidros laterais e roubou uma bolsa onde julgava, erradamente, que estaria o dinheiro levantado pouco antes numa dependência bancária de Palmela, e conseguiu fugir com outro individuo numa das duas viaturas envolvidas no assalto.
O terceiro suspeito, que terá parado a viatura um pouco atrás para observar a forma como decorria o assalto, acabou, no entanto, por ser interceptado pela GNR, tendo sido identificado e constituído arguido.
De acordo com a GNR, o detido já estava referenciado pela prática de diversos crimes de falsificação de cheques e furto de veículos.
No interior da viatura em que se fazia transportar foi encontrado diverso material para arrombamento de portas de veículos e residências.
A GNR deteve hoje um suspeito de roubo a uma pessoa que tinha levantado dinheiro numa dependência bancária em Palmela e dois suspeitos do assalto a uma residência em Sesimbra, informou fonte policial.
Segundo fonte da corporação, «cerca do meio-dia uma patrulha da GNR de Sesimbra deteve dois indivíduos, de 22 e 24 anos, ambos residentes em Setúbal, na sequência de uma tentativa de assalto a uma residência».
«Quando foi dado o alerta para o posto de Sesimbra, uma patrulha que se encontrava perto do local conseguiu deter um dos assaltantes no interior da residência, mas o outro saltou uma varanda e conseguiu escapar, mas acabou por ser detido pouco depois, junto à Estrada Nacional 10», acrescentou fonte, adiantando que um dos dois suspeitos já estava referenciado por crimes de furto e tráfico de droga.
Na localidade de Cabanas, concelho de Palmela, a GNR procedeu à detenção de um terceiro indivíduo por alegado envolvimento na perseguição e roubo a um homem que tinha acabado de levantar dinheiro numa dependência bancária.
De acordo com a GNR, um grupo de três pessoas que se faziam transportar em duas viaturas, terá observado o levantamento de dinheiro e perseguido a vitima até à localidade de Cabanas.
Na primeira paragem do veículo que perseguiam, um dos assaltantes ter-se-á aproximado da mesma, partiu um dos vidros laterais e roubou uma bolsa onde julgava, erradamente, que estaria o dinheiro levantado pouco antes numa dependência bancária de Palmela, e conseguiu fugir com outro individuo numa das duas viaturas envolvidas no assalto.
O terceiro suspeito, que terá parado a viatura um pouco atrás para observar a forma como decorria o assalto, acabou, no entanto, por ser interceptado pela GNR, tendo sido identificado e constituído arguido.
De acordo com a GNR, o detido já estava referenciado pela prática de diversos crimes de falsificação de cheques e furto de veículos.
No interior da viatura em que se fazia transportar foi encontrado diverso material para arrombamento de portas de veículos e residências.
Uma Escola Sem Água e 100 Barbatanas
Jornal "Público", de 6 de Janeiro de 2009
Espectáculo de dança infantil da Companhia DançArte, em que os personagens abordam os temas da reciclagem, o meio ambiente, a segurança, a vida saudável e a boa alimentação, factores fundamentais na formação ética e social de cada criança. Dia 18 de Janeiro, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
Quatro animais especiais, que sabem pensar, falar e dançar encontram-se por acaso num lago sem água. Sozinhos no mundo, estes animais procuram uma família, um lar e amigos para viver em paz. Através da dança criam amizades. Divertidos, trocam passos de dança, partilham músicas, ensinam princípios mágicos e criam surpresas únicas aos olhos dos mais novos.
Espectáculo de dança infantil da Companhia DançArte, em que os personagens abordam os temas da reciclagem, o meio ambiente, a segurança, a vida saudável e a boa alimentação, factores fundamentais na formação ética e social de cada criança. Dia 18 de Janeiro, no Cine-Teatro Municipal João Mota, em Sesimbra.
Quatro animais especiais, que sabem pensar, falar e dançar encontram-se por acaso num lago sem água. Sozinhos no mundo, estes animais procuram uma família, um lar e amigos para viver em paz. Através da dança criam amizades. Divertidos, trocam passos de dança, partilham músicas, ensinam princípios mágicos e criam surpresas únicas aos olhos dos mais novos.
Operação Natal : Um morto e um ferido em Apostiça, Sesimbra
"Jornal de Notícias", de 24 de Dezembro de 2008
Um morto e um ferido é o balanço do único acidente grave ocorido hoje pelas 11:00, na EN-378, ao quilómetro 12, na zona da Apostiça, concelho de Sesimbra, conforme anunciou a Brigada de Trânsito da GNR.
O sinistro resultou da colisão de três viaturas ligeiras, sendo o primeiro acidente grave registado nas primeiras 24 horas da Operação Natal da GNR.
De acordo com a Brigada de Trânsito da GNR, foram registados 290 acidentes rodoviários entre as 00:00 de terça-feira e as 00:00 de hoje, mais 39 do que no mesmo período de 2007.
Apesar do aumento da sinistralidade, há apenas a registar a referida vítima mortal do acidente de Sesimbra, quando no período homólogo de 2007, registaram-se quatro mortos só no primeiro dia da Operação.
Da mesma forma, o número de feridos graves baixou de 12 para sete, tendo os feridos ligeiros diminuído igualmente de 112 para 80, isto excluindo o ferido desta manhã.
Por outro lado, fonte da GNR adiantou à Lusa que o "trânsito processa-se com fluidez por todo o País"
O reforço do patrulhamento nas estradas teve início às 00:00 de terça-feira, prolongando-se até dia 28, estando diariamente mobilizados 2.300 militares, 1.100 patrulhas e 1.000 veículos.
De acordo com a GNR, os militares vão estar particularmente atentos a infracções como excesso de velocidade, consumo de bebidas alcoólicas e substâncias psicotrópicas, falta de uso do cinto de segurança e utilização indevida de telemóvel.
No total, a Brigada de Trânsito dispõe de 40 radares de velocidade e de 1.200 alcoolímetros.
Um morto e um ferido é o balanço do único acidente grave ocorido hoje pelas 11:00, na EN-378, ao quilómetro 12, na zona da Apostiça, concelho de Sesimbra, conforme anunciou a Brigada de Trânsito da GNR.
O sinistro resultou da colisão de três viaturas ligeiras, sendo o primeiro acidente grave registado nas primeiras 24 horas da Operação Natal da GNR.
De acordo com a Brigada de Trânsito da GNR, foram registados 290 acidentes rodoviários entre as 00:00 de terça-feira e as 00:00 de hoje, mais 39 do que no mesmo período de 2007.
Apesar do aumento da sinistralidade, há apenas a registar a referida vítima mortal do acidente de Sesimbra, quando no período homólogo de 2007, registaram-se quatro mortos só no primeiro dia da Operação.
Da mesma forma, o número de feridos graves baixou de 12 para sete, tendo os feridos ligeiros diminuído igualmente de 112 para 80, isto excluindo o ferido desta manhã.
Por outro lado, fonte da GNR adiantou à Lusa que o "trânsito processa-se com fluidez por todo o País"
O reforço do patrulhamento nas estradas teve início às 00:00 de terça-feira, prolongando-se até dia 28, estando diariamente mobilizados 2.300 militares, 1.100 patrulhas e 1.000 veículos.
De acordo com a GNR, os militares vão estar particularmente atentos a infracções como excesso de velocidade, consumo de bebidas alcoólicas e substâncias psicotrópicas, falta de uso do cinto de segurança e utilização indevida de telemóvel.
No total, a Brigada de Trânsito dispõe de 40 radares de velocidade e de 1.200 alcoolímetros.
GNR terá comprado carros topo de gama com tráfico de droga
Jornal "Diário de Notícias", de 19 de Dezembro de 2008
O elemento da Guarda Fiscal da GNR que foi detido na quarta-feira por colaborar com uma rede de tráfico internacional de droga terá comprado dois carros topo de gama com o dinheiro obtido através da prestação de serviços nestas negociações ilícitas. "Este guarda exerce funções de base [o equivalente ao antigo soldado], cujo salário não daria para adquirir bens de luxo", disse ao DN fonte próxima da investigação que levou ao desmantelamento da rede que tem ligações à Camorra - a mafia napolitana.
No mesmo dia em que foi detido o GNR, a PJ apanhou também um empresário da Marinha Grande que trabalha no ramo automóvel e que, segundo fonte da Judiciária, é um dos cabecilhas desta rede que foi sendo des- mantelada em três acções integradas na "Operação Escorpião". Ao todo, foram apreendidas cerca de 15 toneladas de haxixe e detidos 18 indivíduos. Além destes dois portugueses, já tinham sido apanhados 16 sujeitos que ficaram em prisão preventiva.
Segundo a mesma fonte da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) da PJ, dos 16 traficantes, "um pertence à Camorra napolitana e, para fazer parte desta organização, é seguramente um indivíduo com muito peso nesta organização da qual o empresário português é um dos cabecilhas".
A este homem de 36 anos, a PJ apreendeu nove carros que a investigação irá apurar se foram adquiridos com o dinheiro resultante do tráfico de haxixe ou não. O mesmo irá ainda ser confirmado em relação aos dois veículos de alta cilindrada que pertencem ao guarda a quem cabia o papel de fiscalizador das operações, no sentido de evitar que fossem abortadas pelas forças de segurança.
Mas nem este controlo feito pelo militar de 40 anos, que há 15 trabalha na Guarda Fiscal da GNR de Sesimbra, evitou que esta rede - constituída por indivíduos portugueses, espanhóis, franceses e marroquinos - se fosse desmoronando. As investigações prosseguem para apurar mais detalhes sobre esta organização, mas a PJ acredita que com estas duas detenções terá sido dada a machadada final na actividade desta rede.
Ao longo de mais de meio ano, a PJ contou com a colaboração das suas congéneres estrangeiras e das restantes forças de segurança portuguesas, nomeadamente da GNR que procedeu à detenção do militar.
Isaltina Padrão
O elemento da Guarda Fiscal da GNR que foi detido na quarta-feira por colaborar com uma rede de tráfico internacional de droga terá comprado dois carros topo de gama com o dinheiro obtido através da prestação de serviços nestas negociações ilícitas. "Este guarda exerce funções de base [o equivalente ao antigo soldado], cujo salário não daria para adquirir bens de luxo", disse ao DN fonte próxima da investigação que levou ao desmantelamento da rede que tem ligações à Camorra - a mafia napolitana.
No mesmo dia em que foi detido o GNR, a PJ apanhou também um empresário da Marinha Grande que trabalha no ramo automóvel e que, segundo fonte da Judiciária, é um dos cabecilhas desta rede que foi sendo des- mantelada em três acções integradas na "Operação Escorpião". Ao todo, foram apreendidas cerca de 15 toneladas de haxixe e detidos 18 indivíduos. Além destes dois portugueses, já tinham sido apanhados 16 sujeitos que ficaram em prisão preventiva.
Segundo a mesma fonte da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) da PJ, dos 16 traficantes, "um pertence à Camorra napolitana e, para fazer parte desta organização, é seguramente um indivíduo com muito peso nesta organização da qual o empresário português é um dos cabecilhas".
A este homem de 36 anos, a PJ apreendeu nove carros que a investigação irá apurar se foram adquiridos com o dinheiro resultante do tráfico de haxixe ou não. O mesmo irá ainda ser confirmado em relação aos dois veículos de alta cilindrada que pertencem ao guarda a quem cabia o papel de fiscalizador das operações, no sentido de evitar que fossem abortadas pelas forças de segurança.
Mas nem este controlo feito pelo militar de 40 anos, que há 15 trabalha na Guarda Fiscal da GNR de Sesimbra, evitou que esta rede - constituída por indivíduos portugueses, espanhóis, franceses e marroquinos - se fosse desmoronando. As investigações prosseguem para apurar mais detalhes sobre esta organização, mas a PJ acredita que com estas duas detenções terá sido dada a machadada final na actividade desta rede.
Ao longo de mais de meio ano, a PJ contou com a colaboração das suas congéneres estrangeiras e das restantes forças de segurança portuguesas, nomeadamente da GNR que procedeu à detenção do militar.
Isaltina Padrão
Máfia italiana ligada ao tráfico de droga em Portugal
"Jornal de Notícias", de 18 de Dezembro de 2008
Uma rede de tráfico chefiada por um empresário de automóveis de Leiria a que está ligado um militar da GNR foi desmantelada pela PJ. A rede tinha ligações directas à Camorra, a mafia napolitana, a primeira vez que tal acontece no nosso país.
A acção de combate ao narcotráfico foi baptizada de "Operação Escorpião" e está integrada num conjunto de acções de investigação por parte da Polícia Judiciária, iniciadas no final de Abril deste ano e só agora concluídas, com a detenção, ontem, do empresário e do militar da GNR, em serviço na Brigada Fiscal.
No total, a Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) deteve 18 pessoas, dos quais vários estrangeiros, entre eles um italiano, apreendeu 15 toneladas de haxixe, no Alentejo e Algarve,quatro embarcações, das quais duas de pesca e duas "voadoras", dois veículos pesados e seis ligeiros.
Ontem à tarde, no entanto, a PJ apreendeu ainda mais 11 viaturas de luxo que estavam na posse do empresário - e que seriam para negociar - e estava a investigar as contas e os bens de que é proprietário, tudo no sentido de verificar até que ponto vão as ligações do detido ao dinheiro resultante do tráfico de droga.
As investigações, no âmbito de um inquérito que decorre no Departamento Central de Investigação e e Acção Penal (DCIAP), em Lisboa, deram conta de que o empresário era o cabecilha da rede internacional em Portugal, ligada à Camorra - a organização mafiosa napolitana - dedicada ao tráfico de haxixe a partir de Marrocos.
Ao empresário caberia toda a organização da logística de apoio aos desembarques de haxixe assim como ao encaminhamento da droga para Espanha e daí para o resto da Europa, fornecendo à rede armazéns, carros ligeiros, camiões, barcos e homens. As primeiras ligações foram logo detectadas em Junho, com a descoberta de um armazém onde estava armazenado haxixe, mas foi em Novembro, com a detenção de um italiano, que foram descobertos os mais fortes indícios de ligações à Camorra.
Ao empresário português cabia conseguir espaços para armazenar a droga, como foi o caso de Olhão, mas também a apreensão em Sesimbra de oito toneladas de haxixe, que eram transportadas num camião, depois de terem sido desembarcadas no porto a partir de um barco pesqueiro registado em Peniche.
A droga foi apreendida na estrada pela GNR em apoio aos investigadores da Polícia Judiciária. Uma apreensão de droga em Sines, com o apoio das Marinha de Guerra, ainda durante o Verão também teria como destino o porto de Sesimbra e seria igualmente controlada pela mesma rede.
Quanto ao militar da GNR e em serviço da Brigada Fiscal, em Sesimbra, o seu papel era de controlar a segurança dos desembarques, ao mesmo tempo que ia dando informações sobre os movimentos da Brigada Fiscal, em particular no distrito de Setúbal, envolvidas no combate ao tráfico de droga (ver texto ao lado sobre a acção da Brigada no combate ao tráfico de droga).
Segundo destacou fonte da PJ ao JN, o "Comando da Brigada Fiscal deu uma excelente colaboração para a detenção do militar". Ao que parece, o militar terá sido detido ontem no posto onde estava colocado e a sua detenção foi formalmente executada por oficiais da GNR, que entregaram o arguido à PJ. A GNR abriu entretanto um processo disciplinar ao militar, que está suspenso de serviço. Os dois homens serão hoje presentes ao Tribunal Superior de Instrução Criminal.
Carlos Varela, com Nelson Morais
Uma rede de tráfico chefiada por um empresário de automóveis de Leiria a que está ligado um militar da GNR foi desmantelada pela PJ. A rede tinha ligações directas à Camorra, a mafia napolitana, a primeira vez que tal acontece no nosso país.
A acção de combate ao narcotráfico foi baptizada de "Operação Escorpião" e está integrada num conjunto de acções de investigação por parte da Polícia Judiciária, iniciadas no final de Abril deste ano e só agora concluídas, com a detenção, ontem, do empresário e do militar da GNR, em serviço na Brigada Fiscal.
No total, a Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) deteve 18 pessoas, dos quais vários estrangeiros, entre eles um italiano, apreendeu 15 toneladas de haxixe, no Alentejo e Algarve,quatro embarcações, das quais duas de pesca e duas "voadoras", dois veículos pesados e seis ligeiros.
Ontem à tarde, no entanto, a PJ apreendeu ainda mais 11 viaturas de luxo que estavam na posse do empresário - e que seriam para negociar - e estava a investigar as contas e os bens de que é proprietário, tudo no sentido de verificar até que ponto vão as ligações do detido ao dinheiro resultante do tráfico de droga.
As investigações, no âmbito de um inquérito que decorre no Departamento Central de Investigação e e Acção Penal (DCIAP), em Lisboa, deram conta de que o empresário era o cabecilha da rede internacional em Portugal, ligada à Camorra - a organização mafiosa napolitana - dedicada ao tráfico de haxixe a partir de Marrocos.
Ao empresário caberia toda a organização da logística de apoio aos desembarques de haxixe assim como ao encaminhamento da droga para Espanha e daí para o resto da Europa, fornecendo à rede armazéns, carros ligeiros, camiões, barcos e homens. As primeiras ligações foram logo detectadas em Junho, com a descoberta de um armazém onde estava armazenado haxixe, mas foi em Novembro, com a detenção de um italiano, que foram descobertos os mais fortes indícios de ligações à Camorra.
Ao empresário português cabia conseguir espaços para armazenar a droga, como foi o caso de Olhão, mas também a apreensão em Sesimbra de oito toneladas de haxixe, que eram transportadas num camião, depois de terem sido desembarcadas no porto a partir de um barco pesqueiro registado em Peniche.
A droga foi apreendida na estrada pela GNR em apoio aos investigadores da Polícia Judiciária. Uma apreensão de droga em Sines, com o apoio das Marinha de Guerra, ainda durante o Verão também teria como destino o porto de Sesimbra e seria igualmente controlada pela mesma rede.
Quanto ao militar da GNR e em serviço da Brigada Fiscal, em Sesimbra, o seu papel era de controlar a segurança dos desembarques, ao mesmo tempo que ia dando informações sobre os movimentos da Brigada Fiscal, em particular no distrito de Setúbal, envolvidas no combate ao tráfico de droga (ver texto ao lado sobre a acção da Brigada no combate ao tráfico de droga).
Segundo destacou fonte da PJ ao JN, o "Comando da Brigada Fiscal deu uma excelente colaboração para a detenção do militar". Ao que parece, o militar terá sido detido ontem no posto onde estava colocado e a sua detenção foi formalmente executada por oficiais da GNR, que entregaram o arguido à PJ. A GNR abriu entretanto um processo disciplinar ao militar, que está suspenso de serviço. Os dois homens serão hoje presentes ao Tribunal Superior de Instrução Criminal.
Carlos Varela, com Nelson Morais
Elemento da GNR e empresário detidos por tráfico
Jornal "Sol", de 17 de Dezembro de 2008
Um elemento da GNR e um empresário do ramo automóvel foram detidos por suspeita de pertencerem a uma rede de tráfico de droga, de que se encontram já em prisão preventiva 16 alegados membros, disse hoje uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) .
As detenções ocorreram no âmbito da Operação Escorpião, cujas investigações, a cargo da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE), decorrem desde o início do Verão e levaram já à apreensão de 15 toneladas de haxixe.
O guarda detido pertence à Brigada Fiscal da GNR e o empresário, sedeado na região Centro do país, será um dos líderes da rede, acrescentou a fonte da PJ contactada pela agência Lusa.
A droga foi apreendida em acções policiais realizadas em Sesimbra, Olhão e Sines, durante as quais foram ainda confiscadas quatro embarcações (duas de pesca e duas lanchas rápidas), dois camiões e seis veículos ligeiros.
Entretanto, o Departamento Central de Informação Criminal e Polícia Técnica da PJ anunciou hoje a detenção de quatro pessoas, dando cumprimento a mandatos de captura internacionais.
Um português e uma alemã, com 29 e 30 anos, suspeitos de várias burlas na Alemanha, um português de 54 anos suspeito de abuso sexual de menores em França e um moldavo de 29 anos a quem são atribuídos crimes de rapto e violação são os quatro capturados pela PJ, que vão aguardar o processo de extradição em prisão preventiva.
Desde o início do ano, a Judiciária já deteve 53 pessoas ao abrigo de mandatos de captura internacionais.
Um elemento da GNR e um empresário do ramo automóvel foram detidos por suspeita de pertencerem a uma rede de tráfico de droga, de que se encontram já em prisão preventiva 16 alegados membros, disse hoje uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) .
As detenções ocorreram no âmbito da Operação Escorpião, cujas investigações, a cargo da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE), decorrem desde o início do Verão e levaram já à apreensão de 15 toneladas de haxixe.
O guarda detido pertence à Brigada Fiscal da GNR e o empresário, sedeado na região Centro do país, será um dos líderes da rede, acrescentou a fonte da PJ contactada pela agência Lusa.
A droga foi apreendida em acções policiais realizadas em Sesimbra, Olhão e Sines, durante as quais foram ainda confiscadas quatro embarcações (duas de pesca e duas lanchas rápidas), dois camiões e seis veículos ligeiros.
Entretanto, o Departamento Central de Informação Criminal e Polícia Técnica da PJ anunciou hoje a detenção de quatro pessoas, dando cumprimento a mandatos de captura internacionais.
Um português e uma alemã, com 29 e 30 anos, suspeitos de várias burlas na Alemanha, um português de 54 anos suspeito de abuso sexual de menores em França e um moldavo de 29 anos a quem são atribuídos crimes de rapto e violação são os quatro capturados pela PJ, que vão aguardar o processo de extradição em prisão preventiva.
Desde o início do ano, a Judiciária já deteve 53 pessoas ao abrigo de mandatos de captura internacionais.
Mão Morta
Jornal "Público", de 8 de Dezembro de 2008
Depois da extensa digressão dedicada a "Os Cantos de Maldoror", de Isidore Ducasse, os Mão Morta preparam-se para espalhar "Ventos Animais", numa série de concertos em que o mais importante é a visita ao seu vasto património poético-musical. É este o mote para o concerto de 19 de Dezembro, em Sesimbra.
Com mais de 20 anos de carreira, a banda de Braga é conhecida pela originalidade de um traço cru, cheio de arestas e cravado do negrume quase diabólico da poesia falada de Adolfo Luxúria Canibal. O percurso ímpar tem sido feito à margem da restante música feita em Portugal. Desconcertantes e intencionalmente desconfortáveis, os Mão Morta encarnam na perfeição a ideia de banda de culto.
Depois da extensa digressão dedicada a "Os Cantos de Maldoror", de Isidore Ducasse, os Mão Morta preparam-se para espalhar "Ventos Animais", numa série de concertos em que o mais importante é a visita ao seu vasto património poético-musical. É este o mote para o concerto de 19 de Dezembro, em Sesimbra.
Com mais de 20 anos de carreira, a banda de Braga é conhecida pela originalidade de um traço cru, cheio de arestas e cravado do negrume quase diabólico da poesia falada de Adolfo Luxúria Canibal. O percurso ímpar tem sido feito à margem da restante música feita em Portugal. Desconcertantes e intencionalmente desconfortáveis, os Mão Morta encarnam na perfeição a ideia de banda de culto.
Nem a bola faltou ao casamento no Bonfim
Jornal "Diário de Notícias", de 8 de Dezembro de 2008
O noivo ama o Vitória de Setúbal. A noiva passou a ser sócia do clube sadino por amor ao noivo. O noivo teve a ideia de dar o nó em pleno Estádio do Bonfim. A noiva aceitou. Ontem disseram ambos "sim" na sala de imprensa dos "verde e brancos" de Setúbal. Não faltaram "vivas" ao Vitória e uma sessão fotográfica em pleno relvado, que até meteu bola de futebol. O noivo marcou um penálti certeiro, mas a noiva fez muito pouco para defender. Afinal, era dia de festa e já tinha bastado a derrota por 0-3 frente ao FC do Porto no dia anterior.
Miguel Ângelo Reisinho, 39 anos é o sócio 1004 do Vitória, e Maria Lisabeta, de 33, tem o título 17 708. Já estavam casados e recebiam os parabéns de cerca de cem convidados, quando o noivo gritou a plenos pulmões: "És do Vitória não disfarces."
O slogan explicava, por si só, porque é que o casal tinha decidido contrair matrimónio no Estádio do Bonfim. "Tudo o que sirva para promover o nome do nosso clube vale a pena. O Vitória não tem tantos adeptos como os clubes grandes, mas em termos de paixão, nenhum clube tem adeptos assim", explicava o noivo.
A noiva chegou ao estádio, passando entre um cordão humano, ao som de O Sole Mio, pelas vozes de Luciano Pavarotti e Bryan Adams, mas à saída do casal ouviu-se a "Marcha do Vitória". Já antes o noivo tinha erguido e beijado a última conquista do clube. "Esta foi ganha à chuva no Algarve", disse, reportando-se à Taça da Liga, que os sadinos levaram para Setúbal nesta época, após uma final memorável frente ao Sporting. Miguel esteve lá, como tem estado em todos os campos onde o clube joga. "Somos um grupo de seis amigos que vai a todas, até ao estrangeiro."
E a Comissão de Gestão do Vitória reconheceu a paixão deste adepto. A cerimónia teve custo zero. O clube abriu todas as portas ao casal. O copo de água teve lugar na Quinta dos Sonhos, em Sesimbra, terra natal da noiva. As várias mesas foram baptizadas com o nome dos principais troféus ganhos pelos sadinos, cabendo, simbolicamente, aos noivos uma taça disputada entre o Vitória e o Sesimbra há mais de duas décadas. E o nome dos filhos? Maria Vitória esteve na calha, mas a noiva torceu o nariz. Será Afonso, ou Marta. Mas sócio do Vitória. De certeza.
Roberto Dores
O noivo ama o Vitória de Setúbal. A noiva passou a ser sócia do clube sadino por amor ao noivo. O noivo teve a ideia de dar o nó em pleno Estádio do Bonfim. A noiva aceitou. Ontem disseram ambos "sim" na sala de imprensa dos "verde e brancos" de Setúbal. Não faltaram "vivas" ao Vitória e uma sessão fotográfica em pleno relvado, que até meteu bola de futebol. O noivo marcou um penálti certeiro, mas a noiva fez muito pouco para defender. Afinal, era dia de festa e já tinha bastado a derrota por 0-3 frente ao FC do Porto no dia anterior.
Miguel Ângelo Reisinho, 39 anos é o sócio 1004 do Vitória, e Maria Lisabeta, de 33, tem o título 17 708. Já estavam casados e recebiam os parabéns de cerca de cem convidados, quando o noivo gritou a plenos pulmões: "És do Vitória não disfarces."
O slogan explicava, por si só, porque é que o casal tinha decidido contrair matrimónio no Estádio do Bonfim. "Tudo o que sirva para promover o nome do nosso clube vale a pena. O Vitória não tem tantos adeptos como os clubes grandes, mas em termos de paixão, nenhum clube tem adeptos assim", explicava o noivo.
A noiva chegou ao estádio, passando entre um cordão humano, ao som de O Sole Mio, pelas vozes de Luciano Pavarotti e Bryan Adams, mas à saída do casal ouviu-se a "Marcha do Vitória". Já antes o noivo tinha erguido e beijado a última conquista do clube. "Esta foi ganha à chuva no Algarve", disse, reportando-se à Taça da Liga, que os sadinos levaram para Setúbal nesta época, após uma final memorável frente ao Sporting. Miguel esteve lá, como tem estado em todos os campos onde o clube joga. "Somos um grupo de seis amigos que vai a todas, até ao estrangeiro."
E a Comissão de Gestão do Vitória reconheceu a paixão deste adepto. A cerimónia teve custo zero. O clube abriu todas as portas ao casal. O copo de água teve lugar na Quinta dos Sonhos, em Sesimbra, terra natal da noiva. As várias mesas foram baptizadas com o nome dos principais troféus ganhos pelos sadinos, cabendo, simbolicamente, aos noivos uma taça disputada entre o Vitória e o Sesimbra há mais de duas décadas. E o nome dos filhos? Maria Vitória esteve na calha, mas a noiva torceu o nariz. Será Afonso, ou Marta. Mas sócio do Vitória. De certeza.
Roberto Dores
Como rentabilizar o nosso património
Jornal "O Setubalense", de 3 de Dezembro de 2008
O projecto faz um levantamento dos equipamentos turísticos existentes na região e dos locais com potencial para compor circuitos turísticos, sugerindo também algumas utilizações para o património natural e arquitectónico que está sub-aproveitado.
No que diz respeito à hotelaria, a região “está bem”, mas “pode ser melhorada”, destacando-se as pousadas de São Filipe e de Palmela, revela o estudo.
Quanto à restauração, Sesimbra está “muito bem” e em Palmela, o restaurante da pousada e o “Retiro Azul” “cobrem as necessidades”. Setúbal também tem uma grande oferta de restaurantes médios e de muitas casas de pasto que servem bom peixe e marisco, no entanto, faltam os restaurantes de referência.
De acordo com a pesquisa, a nossa gastronomia, baseada no peixe e no marisco, tem qualidade e atrai muitos visitantes, sendo uma importante mais valia e um grande cartaz turístico.
Realçando a qualidade dos nossos vinhos e queijos, nomeadamente em Azeitão, Quinta do Anjo e Palmela, o projecto sugere que se criem caminhos do queijo e do vinho e a organização de circuitos turísticos especializados com visitas a adegas e queijarias. Sugerem também a organização de refeições em adegas e provas de vinhos, sem esquecer a nossa doçaria que também se deve incluir em circuitos turísticos.
Também as fábricas de azulejos e outro tipo de cerâmicas e trabalhos em pedra, em Azeitão e Quinta do Anjo devem fazer parte dos circuitos turísticos a criar, uma vez que constituem motivo de interesse para os visitantes, especialmente estrangeiros.
O estudo alerta para sítios arqueológicos nos três concelhos que necessitam de intervenção urgente, tal como as Ruínas Romanas nas duas margens do Sado e o Convento de Jesus, que “poderia ser o ex-libris da cidade” e que precisa de grandes obras, tanto no seu interior como no largo fronteiro.
Em bom estado estão dois castelos árabes e um forte espanhol, tal como a Quinta da Bacalhôa, “um exemplo do renascimento na nossa região” que atravessa um período de obras de conservação.
Para incluir em circuitos de visitas a pé, os alunos sugerem locais como a Porta de S. Sebastião, a Mouraria e a Judiaria, as Igrejas de Santa Maria e de São Julião, a Casa do Espírito Santo (Museu do Barroco) e ainda o Mercado do Livramento e a Casa das Cabeças, na rua Fran Pacheco. Esta visita é, presentemente efectuada pelo Museu do Trabalho. A área dos moinhos na Serra do Louro em Palmela e a Doca dos Pescadores em Setúbal são outros dos pontos dignos de visitação. Também a visita da zona antiga de Sesimbra é interessante e faz-se igualmente a pé, indicam.
As sugestões vão também no sentido de dar usos ao património que está actualmente em degradação. O Regimento de Infantaria nº 11, é, para os alunos, o espaço ideal para a criação de um núcleo museológico, juntando os museus Oceanográfico, Arqueológico e da Cidade. Dispondo ainda de um espaço para exposições temporárias, auditório cafetaria e biblioteca.
A localização invejável do Convento de Brancanes possibilitaria a instalação de uma excelente unidade hoteleira. De igual forma, o Convento de São Francisco que se encontra quase completamente destruído podia ser recuperado para ser aproveitado como pousada ou similar. Junto à praia, o Forte de Albarquel, poderia ser transformado numa pousada de juventude.
A Bateria de Artilharia de Costa, na Serra da Arrábida, cuja situação actual se desconhece, poderia ser aproveitada para fins turísticos, dada a sua localização privilegiada.
Relativamente ao Parque Natural da Arrábida, os alunos apelam à Direcção uma abertura diferente relativamente às comunidades circundantes e aos visitantes ocasionais, propondo a criação de serviços de recepção e interpretação do Parque, de onde partiriam os diferentes trilhos. Podiam ser construídos abrigos para observação da fauna local, assim como pequenas estalagens, cafetarias e instalações sanitárias.
Vera Gomes
O projecto faz um levantamento dos equipamentos turísticos existentes na região e dos locais com potencial para compor circuitos turísticos, sugerindo também algumas utilizações para o património natural e arquitectónico que está sub-aproveitado.
No que diz respeito à hotelaria, a região “está bem”, mas “pode ser melhorada”, destacando-se as pousadas de São Filipe e de Palmela, revela o estudo.
Quanto à restauração, Sesimbra está “muito bem” e em Palmela, o restaurante da pousada e o “Retiro Azul” “cobrem as necessidades”. Setúbal também tem uma grande oferta de restaurantes médios e de muitas casas de pasto que servem bom peixe e marisco, no entanto, faltam os restaurantes de referência.
De acordo com a pesquisa, a nossa gastronomia, baseada no peixe e no marisco, tem qualidade e atrai muitos visitantes, sendo uma importante mais valia e um grande cartaz turístico.
Realçando a qualidade dos nossos vinhos e queijos, nomeadamente em Azeitão, Quinta do Anjo e Palmela, o projecto sugere que se criem caminhos do queijo e do vinho e a organização de circuitos turísticos especializados com visitas a adegas e queijarias. Sugerem também a organização de refeições em adegas e provas de vinhos, sem esquecer a nossa doçaria que também se deve incluir em circuitos turísticos.
Também as fábricas de azulejos e outro tipo de cerâmicas e trabalhos em pedra, em Azeitão e Quinta do Anjo devem fazer parte dos circuitos turísticos a criar, uma vez que constituem motivo de interesse para os visitantes, especialmente estrangeiros.
O estudo alerta para sítios arqueológicos nos três concelhos que necessitam de intervenção urgente, tal como as Ruínas Romanas nas duas margens do Sado e o Convento de Jesus, que “poderia ser o ex-libris da cidade” e que precisa de grandes obras, tanto no seu interior como no largo fronteiro.
Em bom estado estão dois castelos árabes e um forte espanhol, tal como a Quinta da Bacalhôa, “um exemplo do renascimento na nossa região” que atravessa um período de obras de conservação.
Para incluir em circuitos de visitas a pé, os alunos sugerem locais como a Porta de S. Sebastião, a Mouraria e a Judiaria, as Igrejas de Santa Maria e de São Julião, a Casa do Espírito Santo (Museu do Barroco) e ainda o Mercado do Livramento e a Casa das Cabeças, na rua Fran Pacheco. Esta visita é, presentemente efectuada pelo Museu do Trabalho. A área dos moinhos na Serra do Louro em Palmela e a Doca dos Pescadores em Setúbal são outros dos pontos dignos de visitação. Também a visita da zona antiga de Sesimbra é interessante e faz-se igualmente a pé, indicam.
As sugestões vão também no sentido de dar usos ao património que está actualmente em degradação. O Regimento de Infantaria nº 11, é, para os alunos, o espaço ideal para a criação de um núcleo museológico, juntando os museus Oceanográfico, Arqueológico e da Cidade. Dispondo ainda de um espaço para exposições temporárias, auditório cafetaria e biblioteca.
A localização invejável do Convento de Brancanes possibilitaria a instalação de uma excelente unidade hoteleira. De igual forma, o Convento de São Francisco que se encontra quase completamente destruído podia ser recuperado para ser aproveitado como pousada ou similar. Junto à praia, o Forte de Albarquel, poderia ser transformado numa pousada de juventude.
A Bateria de Artilharia de Costa, na Serra da Arrábida, cuja situação actual se desconhece, poderia ser aproveitada para fins turísticos, dada a sua localização privilegiada.
Relativamente ao Parque Natural da Arrábida, os alunos apelam à Direcção uma abertura diferente relativamente às comunidades circundantes e aos visitantes ocasionais, propondo a criação de serviços de recepção e interpretação do Parque, de onde partiriam os diferentes trilhos. Podiam ser construídos abrigos para observação da fauna local, assim como pequenas estalagens, cafetarias e instalações sanitárias.
Vera Gomes
"O que seria destas praias se não fossem vocês?"
Jornal "Diário de Notícias", de 23 de Novembro de 2008
Um fogareiro, acompanhado da respectiva grelha e do carvão foram retirados de uma cavidade rochosa na praia dos Coelhos. Ficou por ali desde a última época balnear. Além de um insuflável, guarda-sóis, cadeiras, fraldas e montanhas de sacos atirados para o meio de uma figueira-da-índia, o que mais impressiona é a quantidade de garrafas de cerveja acumuladas no areal
Armei-me em afoito e paguei cara a inexperiência de deitar mãos ao lixo que "jazia" entre os espinhos de uma viçosa figueira-da-índia. Longe de mim pensar que aqueles minúsculos "pêlos" que se tinham agarrado ao polar haviam de me atormentar o resto da semana. Depois de perfurarem a roupa, cravaram-se na pele e com o passar dos dias fizeram alastrar uma mancha de pequenas borbulhas.
Deve ter sido do entusiasmo pelo empenho pessoal que depositei como voluntário na limpeza das praias da Arrábida. Desde o princípio que estava curioso sobre que género de lixo se pode encontrar após mais uma época balnear. Lá me fiz pelo trilho abaixo, rumo à praia dos Coelhos. O acesso é difícil por se tratar de uma praia natural. Resvalar está à distância de um pequeno descuido. "Começamos já a apanhar aqui e vamos descendo até ao areal", ordenou Alda Silva, uma das vigilantes da Arrábida - são apenas seis para a faixa que se estende de Sesimbra até ao Litoral Alentejano.
Já caminhava pela vereda, em fila indiana, com outros voluntários, mas apesar de não retirar os olhos no chão, não encontrava lixo. "Mesmo assim parece que não está muito sujo", comentei, ao mesmo tempo que olho para trás e vejo as minhas colegas - eu e um menor éramos os único homens do grupo - de cócoras a encher os sacos.
Talvez por nunca ter estado atento ao fenómeno não apanhei o jeito à primeira e passei ao lado de algumas garrafas, maços de tabaco e fraldas. Até que comecei a olhar para o meio dos arbustos. Já está! Eis que encontro a primeira garrafa de plástico. Depois outra de vidro e mais outra. Acabou-se o prazo para ter a coluna direita. A cada passo surgia qualquer coisa à espera de ser recolhida.
Agora a praia já estava à vista, mas não foi fácil encontrar o caminho do acesso ao areal. Tínhamos seguido pelo trilho errado, porque quem conhecia o local perdeu a rota atrás do lixo. Tivemos de passar entre os arbustos para chegar ao destino, quando surgem sinais de presença humana com largas décadas, como testemunhava a marca de uma gasosa que já não se produz em Portugal desde os anos 70. As cápsulas encontravam-se enferrujadas. Não foi preciso peritagem para se perceber que nunca este local tinha sido limpo.
A chegada à praia é marcada pelo primeiro momento de bom humor e de cumplicidade entre o grupo, que até aqui se mantinha pouco falador. Ainda não tínhamos posto os pés no areal, quando avistei um objecto colorido sobre os ramos. Estiquei-me o mais que pude e percebi tratar-se de um insuflável. "Se calhar é uma boneca das tais, tem cuidado", alertaram-me. Era mesmo um colchão de ar já furado que alguém não teve paciência para carregar até ao carro.
Na mesma zona perdia-se a conta às garrafas de cerveja. Minis, médias e de litro, acompanhadas das próprias embalagens. Em segundos, o meu saco ficou empanturrado. Já precisava dos dois braços para o carregar. Foi o primeiro a ser atado. Já na areia surge um balde repleto de mais garrafas - sempre de cerveja - denunciando uma farra recente. "Há gente que vem aqui pernoitar e enche estes recipientes de gelo para manter as bebidas frescas. Depois deixa aí o que sobra da festa", explicava uma das voluntárias mais familiarizadas com a limpeza de praias.
"Não seria mais fácil pôr aqui um contentor?", pergunto. Mas fico a saber que por ser uma praia com estatuto de natural tal não é possível. Tenho para mim que é burocracia contraproducente, sobretudo quando sou confrontado com o que vejo a seguir e descubro que as pessoas, afinal, até juntam o lixo e o guardam-no em plásticos. Mas por não terem onde os despejar, simplesmente, atiram os sacos para o meio de uma figueira-da-índia que separa o areal do início da encosta.
E eis que entro na missão mais "espinhosa" da manhã. Fui eu e Alda Silva que retirámos dezenas de sacos, guarda-sóis e as cadeiras, sendo que momentos depois comecei a sentir picadas por todo o corpo. Logrei escapar aos espinhos maiores, mas acabei traído pelos mais pequenos. À vista desarmada parecem pêlos minúsculos, mas cravados na pele têm o efeito de alfinetes.
De repente ouve-se um grito, deixando perceber que apareceu algo verdadeiramente imperdível. O grupo parou por instantes para assistir à retirada de um fogareiro, minuciosamente limpo, que estava guardado numa cavidade entre as rochas, acompanhado de uma saca de carvão, sal e da própria grelha. Também lá estava uma chávena. "Isto é de gente que costuma vir aqui, ou já cá está para o próximo Verão?", questiono. Mas as duas possibilidades são admitidas pelos mais experientes do grupo.
Só que aqui Alda Silva acciona o alerta máximo, para recordar o incêndio que consumiu a serra da Arrábida no Verão de 2004 e que inviabilizou o acesso as estas praias durante dois longos anos. Sobretudo, a partir daí, os vigilantes da natureza passaram a ser ainda mais intransigentes com qualquer fogueira na zona, embora admitam ser impossível controlar o local 24 horas por dia.
Quem conhece o fenómeno assegura que as novas gerações já não são tão adeptas de fazer lume, mas as faixas etárias mais avançadas ainda mantêm a tradição. Também as comunidades estrangeiras passam noites na praia e acendem fogueiras. Algumas manchas pretas no areal confirmam a tendência. E as garrafas de vodka vazias também...
Um colchão de esponja é, entretanto, descoberto entre os arvoredos. "Quem terá trazido isto para aqui e para quê?", pergunta uma voluntária, entre sorrisos, ao mesmo tempo que arrasta o "exemplar" pela areia para próximo de mim, numa altura em que já tento atar os sacos, à espera do barco semi-rígido, tripulado por outro vigilante da natureza, que há-de carregar o lixo pelo mar até ao Portinho da Arrábida. É lá que os serviços de limpeza da autarquia passam diariamente.
De resto, convenhamos que seria uma tarefa árdua carregar os sacos pela encosta acima, até à estrada, onde nem há contentores. Estamos a falar de uns bons 300 metros, sempre a subir, pelo que só através do mar a operação se perfila verdadeiramente viável.
Também subo a bordo e acompanho a viagem de três minutos sobre as águas do "rio azul" para desembarcar entre os inertes do Portinho, onde ajudo a descarregar os primeiros dez sacos. Os mergulhadores que tinham acabado as aulas dão gargalhadas quando me vêem com o colchão, completamente rasgado, em direcção aos contentores. "Ninguém leva para ali um colchão desses para dormir", ironizam, mas não poupam críticas à "falta de civismo de quem lá o deixou", dispara Samuel Alegria.
Confrontado com a chegada a terra firme do lixo, um dos mergulhadores não se ficou. Desceu até ao barco e ajudou a transportar os sacos. Já passava do meio-dia e ouvimos os primeiros elogios da população que se preparava para almoçar nos restaurantes lá do sítio. "Se não fossem vocês o que seria destas praias?", comenta Amélia Rijo, uma idosa que até ao ano passado também participou em algumas campanhas de recolha, justificando sentir a Arrábida como sua, mas que se viu agora forçada a parar, porque as artroses já não permitem ajudar.
A jornada terminou com um lanche de convívio em pleno Museu Oceonográfico, oferecido pela organização, que juntou os participantes, onde cada um foi relatando a sua experiência. Fiquei a saber, por exemplo, que os voluntários que ficaram na Figueirinha tiveram uma missão menos musculada do que a minha, mas certamente mais monótona. Que o diga a própria governadora civil, Eurídice Pereira, que levou a manhã a apanhar beatas de cigarros enterradas na areia. Nos dias que correm a praia mais frequentada de Setúbal ainda não tem cinzeiros.
Roberto Dores
Um fogareiro, acompanhado da respectiva grelha e do carvão foram retirados de uma cavidade rochosa na praia dos Coelhos. Ficou por ali desde a última época balnear. Além de um insuflável, guarda-sóis, cadeiras, fraldas e montanhas de sacos atirados para o meio de uma figueira-da-índia, o que mais impressiona é a quantidade de garrafas de cerveja acumuladas no areal
Armei-me em afoito e paguei cara a inexperiência de deitar mãos ao lixo que "jazia" entre os espinhos de uma viçosa figueira-da-índia. Longe de mim pensar que aqueles minúsculos "pêlos" que se tinham agarrado ao polar haviam de me atormentar o resto da semana. Depois de perfurarem a roupa, cravaram-se na pele e com o passar dos dias fizeram alastrar uma mancha de pequenas borbulhas.
Deve ter sido do entusiasmo pelo empenho pessoal que depositei como voluntário na limpeza das praias da Arrábida. Desde o princípio que estava curioso sobre que género de lixo se pode encontrar após mais uma época balnear. Lá me fiz pelo trilho abaixo, rumo à praia dos Coelhos. O acesso é difícil por se tratar de uma praia natural. Resvalar está à distância de um pequeno descuido. "Começamos já a apanhar aqui e vamos descendo até ao areal", ordenou Alda Silva, uma das vigilantes da Arrábida - são apenas seis para a faixa que se estende de Sesimbra até ao Litoral Alentejano.
Já caminhava pela vereda, em fila indiana, com outros voluntários, mas apesar de não retirar os olhos no chão, não encontrava lixo. "Mesmo assim parece que não está muito sujo", comentei, ao mesmo tempo que olho para trás e vejo as minhas colegas - eu e um menor éramos os único homens do grupo - de cócoras a encher os sacos.
Talvez por nunca ter estado atento ao fenómeno não apanhei o jeito à primeira e passei ao lado de algumas garrafas, maços de tabaco e fraldas. Até que comecei a olhar para o meio dos arbustos. Já está! Eis que encontro a primeira garrafa de plástico. Depois outra de vidro e mais outra. Acabou-se o prazo para ter a coluna direita. A cada passo surgia qualquer coisa à espera de ser recolhida.
Agora a praia já estava à vista, mas não foi fácil encontrar o caminho do acesso ao areal. Tínhamos seguido pelo trilho errado, porque quem conhecia o local perdeu a rota atrás do lixo. Tivemos de passar entre os arbustos para chegar ao destino, quando surgem sinais de presença humana com largas décadas, como testemunhava a marca de uma gasosa que já não se produz em Portugal desde os anos 70. As cápsulas encontravam-se enferrujadas. Não foi preciso peritagem para se perceber que nunca este local tinha sido limpo.
A chegada à praia é marcada pelo primeiro momento de bom humor e de cumplicidade entre o grupo, que até aqui se mantinha pouco falador. Ainda não tínhamos posto os pés no areal, quando avistei um objecto colorido sobre os ramos. Estiquei-me o mais que pude e percebi tratar-se de um insuflável. "Se calhar é uma boneca das tais, tem cuidado", alertaram-me. Era mesmo um colchão de ar já furado que alguém não teve paciência para carregar até ao carro.
Na mesma zona perdia-se a conta às garrafas de cerveja. Minis, médias e de litro, acompanhadas das próprias embalagens. Em segundos, o meu saco ficou empanturrado. Já precisava dos dois braços para o carregar. Foi o primeiro a ser atado. Já na areia surge um balde repleto de mais garrafas - sempre de cerveja - denunciando uma farra recente. "Há gente que vem aqui pernoitar e enche estes recipientes de gelo para manter as bebidas frescas. Depois deixa aí o que sobra da festa", explicava uma das voluntárias mais familiarizadas com a limpeza de praias.
"Não seria mais fácil pôr aqui um contentor?", pergunto. Mas fico a saber que por ser uma praia com estatuto de natural tal não é possível. Tenho para mim que é burocracia contraproducente, sobretudo quando sou confrontado com o que vejo a seguir e descubro que as pessoas, afinal, até juntam o lixo e o guardam-no em plásticos. Mas por não terem onde os despejar, simplesmente, atiram os sacos para o meio de uma figueira-da-índia que separa o areal do início da encosta.
E eis que entro na missão mais "espinhosa" da manhã. Fui eu e Alda Silva que retirámos dezenas de sacos, guarda-sóis e as cadeiras, sendo que momentos depois comecei a sentir picadas por todo o corpo. Logrei escapar aos espinhos maiores, mas acabei traído pelos mais pequenos. À vista desarmada parecem pêlos minúsculos, mas cravados na pele têm o efeito de alfinetes.
De repente ouve-se um grito, deixando perceber que apareceu algo verdadeiramente imperdível. O grupo parou por instantes para assistir à retirada de um fogareiro, minuciosamente limpo, que estava guardado numa cavidade entre as rochas, acompanhado de uma saca de carvão, sal e da própria grelha. Também lá estava uma chávena. "Isto é de gente que costuma vir aqui, ou já cá está para o próximo Verão?", questiono. Mas as duas possibilidades são admitidas pelos mais experientes do grupo.
Só que aqui Alda Silva acciona o alerta máximo, para recordar o incêndio que consumiu a serra da Arrábida no Verão de 2004 e que inviabilizou o acesso as estas praias durante dois longos anos. Sobretudo, a partir daí, os vigilantes da natureza passaram a ser ainda mais intransigentes com qualquer fogueira na zona, embora admitam ser impossível controlar o local 24 horas por dia.
Quem conhece o fenómeno assegura que as novas gerações já não são tão adeptas de fazer lume, mas as faixas etárias mais avançadas ainda mantêm a tradição. Também as comunidades estrangeiras passam noites na praia e acendem fogueiras. Algumas manchas pretas no areal confirmam a tendência. E as garrafas de vodka vazias também...
Um colchão de esponja é, entretanto, descoberto entre os arvoredos. "Quem terá trazido isto para aqui e para quê?", pergunta uma voluntária, entre sorrisos, ao mesmo tempo que arrasta o "exemplar" pela areia para próximo de mim, numa altura em que já tento atar os sacos, à espera do barco semi-rígido, tripulado por outro vigilante da natureza, que há-de carregar o lixo pelo mar até ao Portinho da Arrábida. É lá que os serviços de limpeza da autarquia passam diariamente.
De resto, convenhamos que seria uma tarefa árdua carregar os sacos pela encosta acima, até à estrada, onde nem há contentores. Estamos a falar de uns bons 300 metros, sempre a subir, pelo que só através do mar a operação se perfila verdadeiramente viável.
Também subo a bordo e acompanho a viagem de três minutos sobre as águas do "rio azul" para desembarcar entre os inertes do Portinho, onde ajudo a descarregar os primeiros dez sacos. Os mergulhadores que tinham acabado as aulas dão gargalhadas quando me vêem com o colchão, completamente rasgado, em direcção aos contentores. "Ninguém leva para ali um colchão desses para dormir", ironizam, mas não poupam críticas à "falta de civismo de quem lá o deixou", dispara Samuel Alegria.
Confrontado com a chegada a terra firme do lixo, um dos mergulhadores não se ficou. Desceu até ao barco e ajudou a transportar os sacos. Já passava do meio-dia e ouvimos os primeiros elogios da população que se preparava para almoçar nos restaurantes lá do sítio. "Se não fossem vocês o que seria destas praias?", comenta Amélia Rijo, uma idosa que até ao ano passado também participou em algumas campanhas de recolha, justificando sentir a Arrábida como sua, mas que se viu agora forçada a parar, porque as artroses já não permitem ajudar.
A jornada terminou com um lanche de convívio em pleno Museu Oceonográfico, oferecido pela organização, que juntou os participantes, onde cada um foi relatando a sua experiência. Fiquei a saber, por exemplo, que os voluntários que ficaram na Figueirinha tiveram uma missão menos musculada do que a minha, mas certamente mais monótona. Que o diga a própria governadora civil, Eurídice Pereira, que levou a manhã a apanhar beatas de cigarros enterradas na areia. Nos dias que correm a praia mais frequentada de Setúbal ainda não tem cinzeiros.
Roberto Dores
Ciclos de filmes servidos com história e curiosidades
"Jornal de Notícias", de 16 de Novembro de 2008
A formação académica em Belas Artes parece não rimar com a actividade de director comercial que hoje exerce. Por isso o voluntariado é um dos caminhos encontrados por António Proença para alimentar o gosto que sempre teve pelas artes e pelo audiovisual. Colabora com a Biblioteca de Sesimbra "praticamente desde a primeira hora em que foi inaugurada", há três anos.
Fazer a ponte com artistas plásticos e propor exposições à biblioteca é uma das suas missões. Ainda ontem à tarde mais uma das suas propostas viu a luz do dia, com a inauguração de uma mostra da artista Cristina Leiria.
Sem este carácter ocasional, a sua principal colaboração consiste na projecção de filmes que António Proença assegura contarem com um público fiel. "Como costuma dizer-se, não são muitos mas são bons", brinca. Por considerar que "o voluntariado não deve ser feito à toa, mas com enquadramento", apresentou desde início uma espécie de "caderno de encargos" que tem procurado cumprir com rigor. A biblioteca tem um serviço de voluntariado "bem organizado", em áreas que vão da promoção do livro e da leitura à educação para a saúde, e todos os participantes assinam uma proposta que enquadra os direitos e deveres de cada parte. Está igualmente previsto o pagamento de seguro em caso de acidente.
Quinzenalmente, aos sábados são projectados - habitualmente em vídeo - filmes que já estão fora dos circuitos comerciais. Por temas ou por realizadores, António Proença encarrega-se da escolha, mas não só. "Faço uma pequena história do realizador, do filme e actores e de algumas curiosidades a que as pessoas acham graça, como por exemplo episódios ocorridos durante as gravações".
Aos 56 anos, o director comercial tem a juntar ao "currículo" outras actividades voluntárias. Já trabalhou com crianças de rua, mas a mais recente foi uma iniciativa de apoio domiciliário a idosos. Terminou há pouco, "porque o tempo estava mesmo esgotado", com a certeza de ter saído mais rico do que entrou. "Contactei com pessoas com quem aprendi imenso", recorda, dando como exemplo um maestro de "cultura invejável".
Apesar dessa certeza de que o voluntariado beneficia quem dá, António Proença considera não ser correcto que alguém se envolva numa actividade à espera de compensações, nem que sejam emocionais. "Acontece muito as pessoas praticarem acções de voluntariado como terapia e nesse caso há o risco de abandonarem os projectos rapidamente, logo que se sentem equilibradas".
A formação académica em Belas Artes parece não rimar com a actividade de director comercial que hoje exerce. Por isso o voluntariado é um dos caminhos encontrados por António Proença para alimentar o gosto que sempre teve pelas artes e pelo audiovisual. Colabora com a Biblioteca de Sesimbra "praticamente desde a primeira hora em que foi inaugurada", há três anos.
Fazer a ponte com artistas plásticos e propor exposições à biblioteca é uma das suas missões. Ainda ontem à tarde mais uma das suas propostas viu a luz do dia, com a inauguração de uma mostra da artista Cristina Leiria.
Sem este carácter ocasional, a sua principal colaboração consiste na projecção de filmes que António Proença assegura contarem com um público fiel. "Como costuma dizer-se, não são muitos mas são bons", brinca. Por considerar que "o voluntariado não deve ser feito à toa, mas com enquadramento", apresentou desde início uma espécie de "caderno de encargos" que tem procurado cumprir com rigor. A biblioteca tem um serviço de voluntariado "bem organizado", em áreas que vão da promoção do livro e da leitura à educação para a saúde, e todos os participantes assinam uma proposta que enquadra os direitos e deveres de cada parte. Está igualmente previsto o pagamento de seguro em caso de acidente.
Quinzenalmente, aos sábados são projectados - habitualmente em vídeo - filmes que já estão fora dos circuitos comerciais. Por temas ou por realizadores, António Proença encarrega-se da escolha, mas não só. "Faço uma pequena história do realizador, do filme e actores e de algumas curiosidades a que as pessoas acham graça, como por exemplo episódios ocorridos durante as gravações".
Aos 56 anos, o director comercial tem a juntar ao "currículo" outras actividades voluntárias. Já trabalhou com crianças de rua, mas a mais recente foi uma iniciativa de apoio domiciliário a idosos. Terminou há pouco, "porque o tempo estava mesmo esgotado", com a certeza de ter saído mais rico do que entrou. "Contactei com pessoas com quem aprendi imenso", recorda, dando como exemplo um maestro de "cultura invejável".
Apesar dessa certeza de que o voluntariado beneficia quem dá, António Proença considera não ser correcto que alguém se envolva numa actividade à espera de compensações, nem que sejam emocionais. "Acontece muito as pessoas praticarem acções de voluntariado como terapia e nesse caso há o risco de abandonarem os projectos rapidamente, logo que se sentem equilibradas".
Traineira ‘Taínha’ bateu em zona rochosa, afundou-se mas tripulantes alcançaram terra
Jornal "O Setubalense", de 12 de Novembro de 2008
Ontem, dia festivo de S. Martinho, o azar bateu à porta de uma das mais carismática embarcações de pesca da arte do cerco da nossa Região.
A traineira ‘Tainha’, do porto de Sesimbra, afundou-se ao início da tarde de ontem, concretamente às 14.15 horas, presumivelmente minutos depois de largar amarras do porto sesimbrense para mais um dia de faina à sardinha.
Em plena navegação, mas sob condições adversas de visibilidade – estava nevoeiro - o pesqueiro de Sesimbra, com 17 metros de comprimento, e oito tripulantes a bordo, terá batido naquela que é conhecida como “Pedra do Leão”, a leste da vila piscatória, e a cerca de cem metros da costa, afundando-se em escassos três minutos, devido ao forte rombo provocado no casco de madeira.
Com o rápido afundamento, os oito tripulantes da ‘Taínha’ só tiveram tempo para largar à água, pela popa, a pequena embarcação, vulgo ‘chata’, na qual chegaram ao porto sesimbrense e anunciaram a tragédia no posto da Polícia Marítima.
O Capitão do Porto de Setúbal confirmou a «O Setubalense» esta tragédia marítima, confessando não ter em seu poder, durante a tarde de ontem, dados indicadores se o pesqueiro estaria a sair ou a chegar a Sesimbra. “Os oito sobreviventes do naufrágio alcançaram terra, a bordo da pequena embarcação de apoio, e foram eles que comunicaram o acidente às autoridades,” disse-nos Duarte Cantiga, que confirmou, ainda, não haver qualquer pescador ferido na sequência desta tragédia marítima.
De acordo com o Capitão do Porto, ainda na tarde de ontem, o armador mandou colocar bóias de marcação em redor da embarcação afundada. “É um procedimento indispensável, para salvaguarda da navegação naquela área”, referiu, adiantando que, para o local, como medida de apoio, foi feito deslocar o salva-vidas de Sesimbra, e a embarcação “Espadarte”, de Setúbal.
Instado sobre a possibilidade de derrame de combustível no mar, Duarte Cantiga assegurou não haver registo de poluição, pelo que “não há, neste momento, motivo para accionar qualquer meio de combate à poluição no mar”. Procedimento complementar será o testemunho do mestre da traineira ‘Taínha’, logo que possível, em sede de Capitania, para transmitir os dados relativos a este acidente no mar.
Fontes fidedignas, contactadas por «O Setubalense» explicaram que esta mítica traineira da nossa Região, esteve inactiva entre dois a três anos, no porto sesimbrense.
“Já este ano, a senhora, proprietária daquela traineira, fechou negócio, vendendo a ‘Tainha’ a um armador de Sesimbra”, confidenciou-nos um antigo armador e mestre da arte do cerco de Setúbal, que revelou ter “sido convidado para governar aquele barco”.
Ontem, dia festivo de S. Martinho, o azar bateu à porta de uma das mais carismática embarcações de pesca da arte do cerco da nossa Região.
A traineira ‘Tainha’, do porto de Sesimbra, afundou-se ao início da tarde de ontem, concretamente às 14.15 horas, presumivelmente minutos depois de largar amarras do porto sesimbrense para mais um dia de faina à sardinha.
Em plena navegação, mas sob condições adversas de visibilidade – estava nevoeiro - o pesqueiro de Sesimbra, com 17 metros de comprimento, e oito tripulantes a bordo, terá batido naquela que é conhecida como “Pedra do Leão”, a leste da vila piscatória, e a cerca de cem metros da costa, afundando-se em escassos três minutos, devido ao forte rombo provocado no casco de madeira.
Com o rápido afundamento, os oito tripulantes da ‘Taínha’ só tiveram tempo para largar à água, pela popa, a pequena embarcação, vulgo ‘chata’, na qual chegaram ao porto sesimbrense e anunciaram a tragédia no posto da Polícia Marítima.
O Capitão do Porto de Setúbal confirmou a «O Setubalense» esta tragédia marítima, confessando não ter em seu poder, durante a tarde de ontem, dados indicadores se o pesqueiro estaria a sair ou a chegar a Sesimbra. “Os oito sobreviventes do naufrágio alcançaram terra, a bordo da pequena embarcação de apoio, e foram eles que comunicaram o acidente às autoridades,” disse-nos Duarte Cantiga, que confirmou, ainda, não haver qualquer pescador ferido na sequência desta tragédia marítima.
De acordo com o Capitão do Porto, ainda na tarde de ontem, o armador mandou colocar bóias de marcação em redor da embarcação afundada. “É um procedimento indispensável, para salvaguarda da navegação naquela área”, referiu, adiantando que, para o local, como medida de apoio, foi feito deslocar o salva-vidas de Sesimbra, e a embarcação “Espadarte”, de Setúbal.
Instado sobre a possibilidade de derrame de combustível no mar, Duarte Cantiga assegurou não haver registo de poluição, pelo que “não há, neste momento, motivo para accionar qualquer meio de combate à poluição no mar”. Procedimento complementar será o testemunho do mestre da traineira ‘Taínha’, logo que possível, em sede de Capitania, para transmitir os dados relativos a este acidente no mar.
Fontes fidedignas, contactadas por «O Setubalense» explicaram que esta mítica traineira da nossa Região, esteve inactiva entre dois a três anos, no porto sesimbrense.
“Já este ano, a senhora, proprietária daquela traineira, fechou negócio, vendendo a ‘Tainha’ a um armador de Sesimbra”, confidenciou-nos um antigo armador e mestre da arte do cerco de Setúbal, que revelou ter “sido convidado para governar aquele barco”.
Atelier O Mistério da Floresta (Sesimbra)
Jornal "Público", de 26 de Outubro de 2008
Integrado no programa dedicado exclusivamente aos mais novos, este atelier da XVI Quinzena de Dança de Almada parte da nova criação da Companhia de Dança de Almada, baseada num conto de Julieta Franco e com reportório musical inédito assente na diversidade rítmica. A 1 de Novembro, em Sesimbra.
Sem um carácter teórico ou moralista rígido, segundo as coreógrafas o espectáculo O Mistério da Floresta "acaba por despertar corações e sorrisos" quer pela doçura, cores e cheiros; quer pela relação entre música e dança; quer, sobretudo, pela riqueza dos figurinos e movimento dos bailarinos que, ora a solo ora relacionando-se, comunicam emoções e sensações. "Uma fábrica de felicidade, sorrisos e de um futuro público de dança".
Integrado no programa dedicado exclusivamente aos mais novos, este atelier da XVI Quinzena de Dança de Almada parte da nova criação da Companhia de Dança de Almada, baseada num conto de Julieta Franco e com reportório musical inédito assente na diversidade rítmica. A 1 de Novembro, em Sesimbra.
Sem um carácter teórico ou moralista rígido, segundo as coreógrafas o espectáculo O Mistério da Floresta "acaba por despertar corações e sorrisos" quer pela doçura, cores e cheiros; quer pela relação entre música e dança; quer, sobretudo, pela riqueza dos figurinos e movimento dos bailarinos que, ora a solo ora relacionando-se, comunicam emoções e sensações. "Uma fábrica de felicidade, sorrisos e de um futuro público de dança".
APSS vai investir 3,9 milhões de euros
Jornal "O Setubalense", de 22 de Outubro de 2008
A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) apresentou uma candidatura ao Programa Operacional Pesca (PROMAR) tendo em vista conseguir apoio financeiro para o projecto de ordenamento do Porto de Pesca de Sesimbra, com um valor de investimento superior a 3,9 euros.
O conjunto de intervenções que integram a candidatura assume um carácter estruturante na organização dos espaços, quer em terra, quer no plano de água. Estas intervenções inserem-se no Plano de Intervenções Prioritárias, que reúne as principais propostas indicadas pela comunidade piscatória local para a resolução de problemas/carências de curto prazo, incluindo o aumento da capacidade do porto.
A melhoria que se espera obter no ordenamento deste porto incide sobre os seguintes aspectos: o abrigo de embarcações à agitação marítima proveniente do quadrante Sul; o parqueamento das embarcações e a entrada ou saída de bordo das mesmas; a definição e separação de áreas para actividades ligadas à pesca e para actividades relacionadas com o lazer e recreio náutico.
O aumento da capacidade de estacionamento e zonas de descarga de pescado, o reordenamento dos espaços em terra e no plano de água para a pesca local, artesanal e industrial, resultará numa melhoria da qualidade do serviço prestado e num aumento da competitividade do Porto de Pesca de Sesimbra.
A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) apresentou uma candidatura ao Programa Operacional Pesca (PROMAR) tendo em vista conseguir apoio financeiro para o projecto de ordenamento do Porto de Pesca de Sesimbra, com um valor de investimento superior a 3,9 euros.
O conjunto de intervenções que integram a candidatura assume um carácter estruturante na organização dos espaços, quer em terra, quer no plano de água. Estas intervenções inserem-se no Plano de Intervenções Prioritárias, que reúne as principais propostas indicadas pela comunidade piscatória local para a resolução de problemas/carências de curto prazo, incluindo o aumento da capacidade do porto.
A melhoria que se espera obter no ordenamento deste porto incide sobre os seguintes aspectos: o abrigo de embarcações à agitação marítima proveniente do quadrante Sul; o parqueamento das embarcações e a entrada ou saída de bordo das mesmas; a definição e separação de áreas para actividades ligadas à pesca e para actividades relacionadas com o lazer e recreio náutico.
O aumento da capacidade de estacionamento e zonas de descarga de pescado, o reordenamento dos espaços em terra e no plano de água para a pesca local, artesanal e industrial, resultará numa melhoria da qualidade do serviço prestado e num aumento da competitividade do Porto de Pesca de Sesimbra.
quarta-feira
Recolha subaquática e reciclagem de lixos arrancam em Sesimbra
Jornal "Expresso", de 18 de Outubro de 2008
A recolha de resíduos sólidos do fundo do mar para reciclagem arranca amanhã nas águas do Porto de Abrigo de Sesimbra. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Sociedade Ponto Verde (SPV) e da empresa de mergulho Divetek, que marca o início do ProjectMar.
O ProjectMar é um projecto de âmbito nacional que tem como objectivo a recolha de todos os resíduos sólidos encontrados por mergulhadores no decurso das suas actividades recreativas subaquáticas, promovendo a limpeza do meio ambiente no fundo do mar e a preservação das espécies e da biodiversidade.
Além da SPV e da Divetek, estão envolvidas no projecto a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), o Parque Natural da Arrábida, a organização ambientalista Quercus, a Professional Association of Diving Instructors (PADI) e a Project Aware.
"A permanência de resíduos em meio aquático tem um impacto incalculável na qualidade de vida das espécies marinhas e dos seus habitats", afirma Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.
Segundo a Associação Portuguesa de Conservação dos Cetáceos (Cetus) e a LPN, calcula-se que a quantidade de lixo despejado por ano nos mares seja três vezes superior ao total do peixe pescado.
Por outro lado, 66% do lixo encontrado no mar é constituído por produtos plásticos, em especial sacos. Estima-se ainda que, das 100 milhões de toneladas anuais de plástico produzidas em todo o mundo, cerca de 10% (10 milhões de toneladas!) vá parar ao mar.
Virgílio Azevedo
A recolha de resíduos sólidos do fundo do mar para reciclagem arranca amanhã nas águas do Porto de Abrigo de Sesimbra. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Sociedade Ponto Verde (SPV) e da empresa de mergulho Divetek, que marca o início do ProjectMar.
O ProjectMar é um projecto de âmbito nacional que tem como objectivo a recolha de todos os resíduos sólidos encontrados por mergulhadores no decurso das suas actividades recreativas subaquáticas, promovendo a limpeza do meio ambiente no fundo do mar e a preservação das espécies e da biodiversidade.
Além da SPV e da Divetek, estão envolvidas no projecto a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), o Parque Natural da Arrábida, a organização ambientalista Quercus, a Professional Association of Diving Instructors (PADI) e a Project Aware.
"A permanência de resíduos em meio aquático tem um impacto incalculável na qualidade de vida das espécies marinhas e dos seus habitats", afirma Luís Veiga Martins, director-geral da SPV.
Segundo a Associação Portuguesa de Conservação dos Cetáceos (Cetus) e a LPN, calcula-se que a quantidade de lixo despejado por ano nos mares seja três vezes superior ao total do peixe pescado.
Por outro lado, 66% do lixo encontrado no mar é constituído por produtos plásticos, em especial sacos. Estima-se ainda que, das 100 milhões de toneladas anuais de plástico produzidas em todo o mundo, cerca de 10% (10 milhões de toneladas!) vá parar ao mar.
Virgílio Azevedo
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